rumo a Praga

Diário de viagem | 7º dia

”Se querem conhecer castelos, vieram ao lugar correto, pois temos muito mais de 100 na Eslováquia”, disse-nos Simona, a guia do free walking tour do qual participamos na sexta-feira.

Assim que sábado cedinho, logo depois do café da manhã, fomos direto ao Castelo de Bratislava, que fica no alto de uma colina, de onde se tem uma vista deslumbrante da cidade e se pode avistar a Austria e, em dias claros, regiões da Hungria.

Em escavações arqueológicas, foram encontrados restos de antigos assentamentos que remontam a 900 A.C, naquele local, que foi habitado, posteriormente, por celtas, romanos e eslavos.

O primeiro castelo foi construído no século V, pelos bávaros, e, no século XI, caiu nas mão dos húngaros, que o usaram como fortificação da fronteira da Hungria. Nos séculos posteriores, foi reformado várias vezes, após sucessivos ataques e, em alguns períodos, foi habitado pelos monarcas húngaros.

No começo do século XIX, começou um período de decadência do castelo. Em função das guerras com o Império Napoleônico, foi habitado por militares e, em 1811, sofreu um grande incêndio, que o afetou quase completamente, permanecendo em ruínas até 1950, quando foi reconstruído. Atualmente, abriga o Museu Nacional Eslovaco.

A propósito do tal incêndio, contam que alguns italianos que estavam trabalhando em uma das reformas do castelo o teriam provocado, durante um jantar em que todos estavam alcoolizados, mas não consegui apurar a veracidade desta história.

Pela tarde, tomamos um ônibus e fomos conhecer as ruínas do Castelo de Devin, que ficam no alto de uma montanha, a 12 km de Bratislava, na confluência dos rios Danúbio e Morava.

O local foi habitado desde o Neolítico, e foram encontrados, também, ali, restos de assentamentos da Idade do Bronze e da Idade do Ferro. Mais tarde, celtas e romanos construíram uma fortaleza no local e, no século XIII, foi edificado o castelo medieval de pedra para proteger a fronteira ocidental do Reino da Hungria.

No século XV, suas muralhas foram reforçadas, durante as guerras contra o Império Otomano. E, em 1809, o castelo foi destruído por Napoleão Bonaparte. No século XX, algumas de suas dependências foram reconstruídas para acolher um museu, onde estão expostos todos os utensílios pre-históricos encontrados por ali.

Uma coisa interessante, no Castelo de Devin, é que foi construído sobre uma série de cavernas, que foram sendo expandidas ao longo dos tempos, para servir de depósito de alimentos, em função de sua baixíssima temperatura. Entramos em algumas delas e, realmente, parece que se está em uma câmara frigorífica.

Vamos sentir saudades de Bratislava. Que lugar mais lindo! Quantas histórias! Que povo acolhedor!

O tipo de lugar em que gostaria de viver quando pare de trabalhar…

 

Castelo de Bratislava

 

 

 

 

 

Castelo de Devin

 

 

 

 

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