a poesia do cidade

Diário Do Isolamento – Dia 9

Os olhos que atravessam as paredes

As preces mentalizadas nos postos de saúde

As festas são saudosas batalhas de eliminação de carmas

Menino cigano me culpo desde os 6 anos de idade

Por ter lhe negado um sorvete

Um amor assim do nosso jeito

Com febre e chiado no peito

Somos tão sexys quando dentro da piscina

Limpo azul de afogar nossos piolhos de galinheiro

Houve uma falha humana na concepção do universo

A manjedoura ficou sem palha e Zacarias perdeu o ritmo do verso

Dentro da noite tudo me é adverso: tosse coriza dor muscular saudade

A memória nesses dias de isolamento é predatória.

 

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