política

Dimas vai à Polícia denunciar políticos que espalharam fake news contra ele; áudios e prints ’de Moro’

A equipe especializada em fake news criada na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Gravataí vai investigar a primeira denúncia de fake news da eleição 2020.

O Seguinte: teve acesso à ocorrência policial 96878/2020, em que o vereador e candidato a prefeito Dimas Costa (PSD) aponta como autores da divulgação de notícias falsas filiados orgânicos de dois partidos de Gravataí.

O episódio aconteceu após postar meu artigo Vereador Dimas vai doar 30% do salário em Gravataí, onde é feita referência ao envolvimento do político em um acidente automobilístico. Uma montagem, com a foto publicada no artigo do parlamentar com o braço quebrado, e uma imagem do carro destruído em um depósito da cidade, começou a circular em grupos de WhatsApp e Facebook acusando-o de estar alcoolizado e ter fugido do local.

– Faço a denúncia agora para que a eleição seja limpa, no campo das ideias, diferente da última eleição onde tivemos fake news com falsos diagnósticos de saúde, condenações inexistentes e montagens com fichas criminais. Em uma das postagens a pessoa postou e logo saiu do grupo, um crime premeditado. Mas não quero politizar essa coisa lamentável. O dr. Lucas fala sobre isso – resumiu Dimas, na manhã deste sábado.

Dr. Lucas é Lucas Hanisch, que representa o político. É o advogado que apresentou o processo do golpeachment contra o prefeito Miki Breier e o vice Maurício Medeiros, em Cachoeirinha. Ele falou ao Seguinte:

– Registramos o caso nesta sexta. Dimas Costa foi acusado de dois crimes que não cometeu. As provas da inocência são fartas. Mesmo machucado, ele aguardou a chegada da Brigada Militar e do guincho. No Hospital Cristo Redentor nenhum exame apontou alcoolemia – informa.

– Também são robustas as provas da autoria e do viés político das fake news, praticadas por pelo menos dois filiados a partidos políticos. Temos áudios e prints para comprovar. Faremos a representação criminal.

As denúncias enquadram os suspeitos em calúnia, difamação e injúria, cujas penas vão do pagamento de cestas básicas ou serviço comunitário, até seis meses de prisão domiciliar, além de tornar ‘ficha suja’ os envolvidos.

Ao fim, aguardemos os desdobramentos. Quem sabe Dimas não se inspira em Sérgio Moro e divulga os áudios e prints que sustentam sua denúncia?

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