RAFAEL MARTINELLI

Dimas & Ávila nunca mais!: Postagem escancara afastamento entre políticos de oposição em Gravataí; “Vigarista”

Cláudio Ávila e Dimas Costa, em foto de arquivo

Printe & Arquive Na Nuvem: Dimas & Ávila, nunca mais!

Dimas Costa, segundo colocado na eleição para a Prefeitura de Gravataí em 2020 com 35.623 votos (31,58%), e o vereador Cláudio Ávila, já ‘foram e voltaram’ uma série de vezes, em quase uma década de parceria política na oposição a Marco Alba e Luiz Zaffalon.

O último rompimento entre os oposicionistas aconteceu às vésperas da eleição de 2022, na qual Dimas ficou na primeira suplência do PSD para a Assembleia Legislativa com 27.956 votos (13,34%); 17.821 em Gravataí, performance que analisei em #DasUrnas | Dimas saiu das urnas como principal nome da oposição em Gravataí, mas perdeu de novo; É o teto do ‘nem-nem’?.

A confirmação do divórcio se deu com a saída – consensual – de Ávila do PSD para o União Brasil, partido para o qual o advogado levou também o vereador mais votado, Bombeiro Batista, o que reportei em Dimas libera desfiliação de Ávila e Bombeiro: PSD não é mais o maior partido da oposição em Gravataí; O que diz cada um.

Só que postagem de Ávila em seu Facebook, neste domingo, parece dar fim à relação; reputo equivaleria, seguindo na metáfora da relação de um casal, a um B.O Maria da Penha.

Ávila chama Dimas de “vigarista”.

Ao fim, dizem que na política não existe nunca. Talvez aí esteja um exemplo de nunca. A não ser que Dimas seja o Bombeiro 2.

Bombeiro foi alvo de postagens de Ávila no mesmo nível da feita contra Dimas, mas os dois reataram e Bombeiro é hoje presidente do novo partido de Ávila e seu candidato a prefeito em 2024.

Tratei da polêmica em Briga entre vereadores de Gravataí: entre tapas e beijos, Bombeiro e Ávila fazem as pazes e em links relacionados no artigo.

Esse episódio lamentável, por triste, entre dois, até ontem, amigos, e meus amigos, lembra-me o verbete “Palavras”, do Millôr:

A mais terrível das armas, pior do que a durindana, aprendei, meus bons amigos, se apelida, a língua humana. Esses versos (Laurindo Rabelo?) de antologia da minha infância vêm à cabeça quando penso no poder da palavra, bem maior do que o das armas. E não falo isso no sentido moralista, como se a palavra vencesse as armas – mas é ela, sem dúvida alguma, que aciona as armas”.

Reproduzo o print, que já recebi de 6 diferentes fontes, e conferi: estava lá, no Face.

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