Planalto avalia que Temer errou ao menosprezar atos enquanto analistas veem no mote um aglutinador. Pleito só ocorre com passos hoje improváveis: renúncia, decisão do TSE ou mudança no Congresso
Na análise de seus auxiliares, Michel Temer cometeu um erro político aosubestimar o potencial dos primeiros protestos contra seu Governo dizendo que eles são “grupos mínimos”, "as 40 pessoas que quebram carro" durante a viagem à China, sua primeira como presidente ratificado. Por isso, o movimento do Planalto, um dia depois do protesto que reuniu milhares em São Paulo contra o Governo pedindo novas eleições presidenciais, foi calibrar a mensagem. O primeiro a ensaiar o novo discurso foi o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ainda na China, onde participa do encontro do G20, o chefe da equipe econômica falou em número substancial, "apesar de minoritário". Ainda que um novo pleito seja considerado improvável, se não impossível, no atual cenário político, analistas avaliam que o mote "diretas já", abraçado por parte das ruas desde o impeachment de Dilma Rousseff, pode ser o ponto de partida para manifestações de rua contra o pacote de reformas e cortes prometido pelo novo Governo para os próximos meses.
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