Hoje, muitos países celebram o Halloween, e no Brasil essa tradição vem ganhando cada vez mais adeptos. Às vezes, é apenas uma doce brincadeira de crianças que, fantasiadas, percorrem as casas do bairro em busca de guloseimas. Outras vezes, é uma festa temática para adultos, onde todos se divertem, liberando as tensões do cotidiano, imersos em fantasias que vão de vampiros a zumbis.
Mas você já parou para pensar na origem dessa celebração? O Halloween tem raízes profundas nas tradições celtas, particularmente no festival de Samhain. Para os celtas, essa data marcava o fim da colheita e a chegada do inverno. Era um momento em que as fronteiras entre o mundo dos vivos e dos mortos se tornavam quase invisíveis, permitindo que os espíritos retornassem à terra. Uma noite de mistério e reverência.
Com o tempo, o Halloween foi absorvido por festividades cristãs, como o Dia de Todos os Santos, em 1º de novembro, e passou a ser conhecido como All Hallows’ Eve. Nos Estados Unidos, a celebração evoluiu, tornando-se popular com tradições como “doces ou travessuras” e fantasias que evocam medo e fantasia.
“Halloween” e “Dia das Bruxas” são termos frequentemente usados de forma intercambiável, mas têm nuances diferentes. O primeiro é mais comum em países de língua inglesa, evocando festas e elementos de terror, enquanto o segundo, utilizado em países de língua portuguesa, destaca bruxas e feitiçaria, embora não seja o foco central da celebração.
Enquanto crianças correm pelas ruas, sacolas em mãos, gritando “doces ou travessuras!”, e adultos se reúnem em festas temáticas, a magia dessa data ressoa através dos séculos. De um ritual ancestral de reverência aos mortos a uma festa vibrante de cores e risos, o Halloween se transforma, mas sua essência de celebração da vida e do mistério permanece intacta. Afinal, seja em uma lanterna de abóbora iluminando a escuridão ou em um sussurro sobre o sobrenatural, a noite de 31 de outubro nos convida a celebrar o que é doce e o que é travessura.
