entrevista

Dr. Levi é candidato a prefeito em 2020; e espera por Marco Alba e Bordignon

Levi Melo recebe do vereador Fábio Ávila o o título de Cidadão Gravataiense

De uma fake news, saiu uma entrevista-bomba.

Uma conversa entre políticos nesta terça, ouvida de um celular que ficou ligado, em meio a cortes possivelmente pelo interlocutor estar em um elevador do Kinder Ovo da Câmara, indicava que Levi Melo, o Dr. Levi, estaria de jaleco e estetoscópio pronto para se filiar ao PP.

Hoje, o médico é presidente do PRB de Gravataí, mas é notório que nas eleições do ano passado caiu no ‘conto do pastor’, já que o partido, cujo sobrenome é ‘Igreja Universal do Reino de Deus’, apostou nos evangélicos Sérgio Peres e Carlos Gomes para deputado estadual e federal, deixando-o fora das urnas, mesmo com o tamanho de candidato de 20 mil votos em 2016 e, como confirma na conversa que teve com o Seguinte: há pouco, candidatíssimo a prefeito em 2020.

Siga a entrevista, onde Levi, como cabeça de chapa, não descarta estar em um dos lados do tradicional ‘GreNal da Aldeia’, ou com Marco Alba (MDB), ou com Daniel Bordignon (PDT), que não disputarão a eleição mas testarão mais uma vez a influência como os políticos que decidem eleições há pelo menos duas décadas em Gravataí.

Seguinte A fofoca é que vais para o PP.

Levi – Não sei de onde saiu isso. Recebi convite em 2012, da Ana Amélia Lemos, mas quando ela resolveu apoiar a Manuela D ´Ávila (PCdoB) para Prefeitura de Porto Alegre, saltei fora. Sou presidente do PRB, estou bem no partido e estou trabalhando, e muito, para montarmos uma nominata forte de candidatos à Câmara. Hoje temos um vereador, o Fábio Ávila, e projetamos a eleição de três em 2020. Eu sou pré-candidato a prefeito pelo meu partido. Inclusive a estrutura financeira da campanha já está acertada com o presidente do partido, o deputado federal Carlos Gomes. Não tomarei mais o tufo que tomei em 2016.

 

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Seguinte A dívida que ficou na tua conta chegou aos R$ 300 mil. Estás pagando, ou podes ter problema no registro da candidatura?

Levi – Minhas contas estão aprovadas pelo TRE. E já paguei tudo.

 

Seguinte Em qualquer pesquisa feita em Gravataí, Dr. Levi aparece entre os candidatos: os políticos que financiam os levantamentos incluem no disco de pesquisa e os eleitores lembram. És candidato a prefeito, ou podes ser vice de alguém?

Levi – Vice não. Acho que é minha vez de ser prefeito. Estou pronto.

 

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Seguinte– Em entrevista ao nosso portal, Daniel Bordignon revelou que buscaria uma aproximação contigo, com a possibilidade de te apoiar à Prefeitura em 2020. Evoluiu?

Levi – Teríamos que alinhar muitas coisas, mas nunca tive nada contra o Daniel. Temos pensamentos diferentes sobre diversos temas, mas temos uma boa relação, principalmente de médico-paciente. Nunca houve inimizade, mas também não uma amizade de tomar café, jantar juntos. Já me ligaram dizendo que ele quer falar comigo, mas tudo em seu tempo. Não é uma aliança a se desconsiderar.

 

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Seguinte– Em levantamento feito por nosso portal, os números mostram que Gravataí – uma das ‘capitais’ do bolsonarismo, com o voto de sete entre cada dez eleitores – ‘endireitou’ entre 2014 e 2018. A análise dos votos para Presidência da República, Governo do Estado, Câmara Federal e Assembléia Legislativa mostra que o campo do centro para a esquerda perdeu 118.233 votos, enquanto o campo do centro para direita cresceu 101.836. Não temes perder eleitores com uma aproximação com um esquerdista como Bordignon?

Levi – Perderia alguns eleitores e apoios sim, mas cada vez mais as pessoas votam no candidato. Mas ainda não existe conversa oficial, é só zumzum. Não tenho pressa. Estamos organizando o partido.

 

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Seguinte– E com Marco Alba, há conversa? Em 2017 apoiaste a reeleição dele no ‘segundo turno’ da ‘eleição que não terminou’ em 2016.

Levi – Também não conversamos nada oficialmente. Encontrei o prefeito em um evento e ele disse que tínhamos que conversar para estar juntos em 2020. O Marco joga com isso, mas não acredito que abrirá mão de ter um candidato do MDB. O Jones (Martins, ex-deputado federal) se coloca como candidato, tem a história do ‘ficha 1’, mas, infelizmente para ele, as últimas eleições mostraram que ele não tem estofo para ser o candidato do governo. Apoiei o Marco em 2017 e nunca pedi cargos, não influenciei no governo. Não tenho mandato desde 2012 e meu nome sempre aparece bem nas pesquisas. Seria óbvio, se eu estiver melhor que os candidatos do MDB, ele me apoiar, e o MDB indicar o vice. Mas eu ter a Rosane (Bordignon, vereadora, esposa de Daniel Bordignon) como vice também é uma chapa forte. Tenho minha posição ideológica que todo mundo conhece, não sou um radical, não sou de um lado ou de outro, sou um cara de centro, de diálogo.

 

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Seguinte– Quem acha que serão teus adversários em 2020?

Levi – O Marco terá seu candidato, o Bordignon também, o Dimas (Costa, vereador do PSD) também diz que vai concorrer, o PT, PSol e PSTU sempre tem candidatos. A Anabel (Lorenzi, candidata a prefeita nas últimas três eleições pelo PSB) acho que está fora, já que o Paulo Silveira (vereador e presidente socialista) já falou comigo sobre ser candidato a prefeito ou ser meu vice… É por aí.

 

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