mundo do trabalho

É a gente que faz a festa

Imagine sua empresa assim: Você reúne uma equipe competente que será encarregada de estimular outros 2 mil profissionais e 5 mil voluntários a desenvolver e entregar um produto inovador, que reflita os valores da empresa, supere as expectativas do mercado e tudo isso com uma verba 90% menor do que a dos concorrentes. Ah! Ainda será preciso lançar um conceito e uma marca que passe a seguinte mensagem ao mundo: “precisamos salvar o meio ambiente: Paz Ambiental”. Mesmo com a economia em crise e o contexto político assombroso tudo dá certo! O produto é um sucesso, as vendas são espetaculares e os consumidores o querem cada vez mais.

Com essa alegoria pode-se refletir, no Mundo do Trabalho, sobre o que foi o espetáculo da abertura das Olimpíadas 2016. Sua empresa é capaz da mesma façanha? Você como funcionário está encorajado a ser espetacular?

O lado ocidental do planeta, tomando por base o que se viu na imprensa internacional, ficou de queixo caído com as apresentações e as intenções apresentadas durante as cerca de 4h de exibição, no estádio Mário Rodrigues Filho, o Maracanã, no último dia 5/8. O Brasil foi apaixonante!

Claro não faltaram críticas, mas quem ousou apontar os problemas do país foi calado com as declarações dos diretores artísticos que disseram ter “feito mais com menos”, e ter usado a “gambiarra” como forma de driblar o orçamento escasso com muita criatividade. Duvido que alguém duvide disso!

Não sei pra vocês, mas pra mim, apesar das toneladas de equipamentos e de material pirotécnico e do palco com cerca de 9 mil metros quadrados o sucesso do evento é todo da matéria prima mais importante e insubstituível: GENTE!

Teve gente na arquibancada cantando junto; teve gente dançando e pulando em todas as apresentações; teve gente plantando uma semente pra o mundo todo ver como gente é bem fragilzinho na natureza; teve gente que é artista e fez a gente lembrar como tem gente boa nesse país; e teve gente por todo lado dançando, pulando, abraçando e criando um movimento e uma energia que não se viu em nenhuma outra cerimônia de abertura dos Jogos.

No Mundo do Trabalho também tem gente, mas às vezes, a gente mesmo, esquece disso. Que essa segunda-feira seja muito mais humana no seu trabalho e, daqui pra frente, você lembre é que gente que faz a roda andar!

 

De volta ao mundo daqui

Carismático, competente e sortudo, um empresário de Gravataí costumava se embalar em um terno italiano e platinado e encerrar seus discursos dizendo “Sejamos fraternos, sejamos Olímpicos!”. Muito apropriado e essencialmente humano!

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