Saul Teixeira

Eliminação na Copa do Brasil é resumo “perfeito” do Inter em 2023

O torcedor novamente fez a sua parte, com louvores. Dentro de campo, o time correspondeu à altura nos primeiros 45 minutos.

Aqui começa o flashback, o #tbt, a desgraçada repetição para a Nação Alvirrubra: problemas, equívocos, ‘patifaria’ e omissões da direção colorada. Como o regime é presidencialista, não preciso dizer na conta de quem é preciso debitar mais um vexame, né?

O América-MG ganhou por 2 a 0 com os reservas em Belo Horizonte. Embora seja futebol, é inadmissível. Lá, Alessandro Barcellos pode dividir a fatura com o elenco e a comissão técnica. Aqui, com Beira-Rio perto de 40 mil torcedores, a RESPONSABILIDADE É TODA DELE!

Justifiquemos…

Até as arquibancadas sabiam que o time é incapaz de manter o ritmo, a intensidade e a velocidade na etapa final. Após vitória parcial de 3 a 0 ─ mesmo sem Alan Patrick e graças a bola parada ─ o Inter voltou do intervalo já babando gravata.

Adotou a postura reativa não apenas por estratégia de explorar o contragolpe, mas pela incapacidade de competir à plenitude. Inacreditável. Um time profissional, que disputa as principais competições do Continente é incapaz de “correr” 90 minutos. É cômico se não fosse (futebolisticamente) trágico.

O retorno de Flávio de Oliveira cai como uma bênção em meio ao caos instaurado. Mas claro que não existe mágica. Será preciso o famigerado tempo para que o elenco responda minimamente aos velhos/novos comandos. Será que o time não será eliminado de tudo e mais um pouco até lá?

A chegada de Magrão ao departamento de futebol parece ser outro acréscimo. Desde a saída do campeão do Mundo pelo São Paulo, Paulo Autuori, o vestiário é dominado pelas moscas. Ainda mais sem atletas com perfil de liderança desde a saída de Taison.

Voltando à Copa do Brasil, Mano Menezes olhou para a casamata, no 2° tempo, visando oxigenar as ações. Pobre treinador! A campanha colorada no segundo semestre de 2022 foi formidável e surpreendente. Para manter o nível e buscar vôos mais altos, porém, qual era a necessidade imperiosa??? Pois é, REFORÇOS! Cadê??? Alessandro Barcellos!

Após sofrer o gol, o Inter precisava balançar as redes mais uma vez. Após as necessárias trocas — pelo desgaste físico — a linha ofensiva foi composta por Alemão, Jean Dias e Estêvão. Não preciso continuar, né?

Em defesa dos profissionais — que até onde sabemos, são dedicados (é o mínimo) —, Alemão e Jean Dias participaram o lance que garantiu a Renê a bola do jogo. Como a fase é “daquelas”, o camisa 6 jogou a gorducha nas estrelas. Antes, Wanderson puxou contragolpe, ficou no 1 contra 1, mas desperdiçou (pra variar). Nada mais na etapa final.

De diferente, Mano Menezes poderia ter promovido o ingresso de Thauan Lara no corredor esquerdo ofensivo para desafogo, correria, contra-ataque, transição ofensiva. Principalmente da volta do intervalo ou depois da saída de Pedro Henrique. Mas enfim…

Nos pênaltis, a repetição de um triste roteiro. Beira-Rio lotado. Adversário fora da elite do futebol nacional… Desta vez, porém, com doses cavalares de “Inacreditável Futebol Clube”. O Inter converteu todas as cobranças, mesmo assim, foi eliminado — pelo duplo toque de De Pena, claro!

O último dia de maio foi um resumo “perfeito” da temporada do Inter em 2023. O desfecho, então, cópia fidedigna da gestão colorada. Melancólica, patética, ridícula, inominável…

E mais:

Amadora com A de Alessandro e digna de Série B com B de Barcellos.

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