Levar saúde e bem-estar, promover práticas integrativas e trabalhar o cuidado e o apoio à saúde mental. Esses são alguns dos propósitos do Grupo Violeta, que nesta semana completou 27 anos de existência e com atividades ininterruptas em Gravataí. Com mais de mil encontros realizados em quase três décadas de existência, o grupo continua ocorrendo quinzenalmente e reúne mais de 30 pessoas.
“O grupo chega muito forte a cada reunião, com o propósito de movimentar a vida, avançar na transformação da realidade e manifestar diferentes formas de saúde, com a realização de práticas integrativas como meditação, musicoterapia, arteterapia, trilhas ecológicas, uso do Labirinto Terapêutico e infinitos recursos verbais, sensoriais, perceptíveis, intuitivos e criativos para aprimorar os relacionamentos e o bem-estar em plenitude”, destaca o psicólogo Gerson Jung, responsável pelo Violeta desde o início.
No grupo, são discutidos diversos temas, envolvendo uma grande rede de apoio multidisciplinar em que os participantes podem se expressar livremente e conseguem estar em um ambiente descontraído, mas rico de histórias e de vivências – exercícios de alongamento e relaxamento compõem o início dos encontros, por exemplo, que são abertos a qualquer pessoa acima dos 18 anos que queira participar, independentemente da condição e da situação em que estão.
O nome do grupo deriva da consciência do significado da chama da cor violeta, que “representa o amor mais profundo da transcendência, que leva a pessoa da realidade dual para a visão mais profunda da união como o Todo”. O espaço dos encontros e a periodicidade com que são realizados já mudou algumas vezes desde o início. “O que não muda são os olhares e as energias onde eles acontecem”, afirma o psicólogo, lembrando ainda que os encontros são fundamentais em outros pontos, como na conscientização sobre a limpeza da cidade como um espelho de limpeza interior.
“Esse grupo é extremamente importante e fundamental, à medida que compartilha experiências e auxilia na saúde como um todo para os participantes. Falar, conseguir ajudar alguém e pensar no outro ajuda muito e representa um grande passo. Os pequenos propósitos sempre levam a uma vida melhor”, ressaltou a coordenadora do Caps II, Alessandra Piá.
Mesmo na pandemia de covid-19, o grupo continuou sendo realizado de forma online, a fim de continuar prestando a assistência aos participantes. Alguns encontros, seja presencial, seja online, já chegaram a contar com até 100 pessoas. O grupo inclusive já foi estudo de tese de doutorado e enredo do livro “Violeta uma Nova Abordagem em Saúde”, desenvolvido pelo psicólogo Gerson Jung junto aos partilhantes do grupo, além de ser importante na área de estágios para estudantes de Psicologia e demais profissões da saúde.
SERVIÇO
Onde é realizado – Caps II (Rua Adolfo Inácio de Barcelos, 1135 – Centro)
Quando – quinzenalmente, nas 1ª e nas 3ª quinta-feira do mês, às 14h30min
Quem pode participar – Aberto a qualquer pessoa acima dos 18 anos (atualmente, em média 30 pessoas participam dos encontros)