Polícia Civil segue a chamada 'Operação Padrão' nas delegacias, mas Brigada foi às ruas pela manhã. Bancos prometem abrir e escolas estaduais registram baixo movimento de alunos
A quinta-feira que deveria marcar o dia de paralisações nos órgãos estaduais devido ao parcelamento de salários imposto aos servidores públicos não foi muito diferente dos demais dias da semana. A exceção foi o movimento abaixo da média nas escolas estaduais.
– Hoje, vieram só meia dúzia de gatos pingados – dizia uma mãe que saía da portaria da escola Barbosa Rodrigues, no Centro.
Mesmo assim, teve aula pela manhã e deve ter nos demais turnos também, conforme a direção do colégio.
No 17º Batalhão da Brigada Militar, os policiais militares saíram normalmente para suas atividades de patrulhamento na cidade. Não estão previstos protestos de familiares nem paralisações para esta quinta-feira.
Na 1ª Delegacia de Polícia Civil, um cartaz informa que a unidade trabalha com o regime chamado de "Operação Padrão": somente são registrados no local crimes que atentam contra a vida, casos de estupro ou homicídio, por exemplo. Agressão doméstica e violência contra crianças, idosos e adolescentes também são atendidos.
: Cartaz na entrada do plantão da 1ª DP informa sobre a Operação Padrão
Conforme o policial de plantão esta manhã, os demais casos são orientados a fazer registro pela internet, no site da Polícia Civil Gaúcha, que pode ser acessado aqui.
Bancos devem abrir normalmente
Ontem à noite, uma ação do Sindicato dos Bancários obteve liminar na Justiça autorizando que as agências fossem fechadas diante da possível ausência de policiamento nas ruas. A medida teria efeito em todo o Estado, inclusive Gravataí.
A liminar foi cassada durante a madrugada pelo Tribunal de Justiça, que obteve da Brigada Militar a informação de que não haveria aquartelamento, ou seja, que os policiais militares estariam nas ruas, garantindo a segurança pública.
Com isso, as agências bancárias abrem normalmente as portas. Somente estão autorizadas a fechar caso haja confirmação da ausência de policiamento por parte da BM.