crise do coronavírus

Em ’RESTRIÇÃO MÁXIMA’, Becker só aberto a casos graves em Gravataí; O Papai Noel de Máscara e as ambulâncias na Freeway

Dom João Becker, administrado pela Santa Casa, é o único hospital de Gravataí

Superlotado, o único hospital de Gravataí já opera há 24 horas em “RESTRIÇÃO MÁXIMA”, assim, em maiúsculas, como divulgado em nota pública onde o superintendente da Santa Casa Antonio Weston e o secretário municipal da Saúde Jean Torman apelam para que pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus procurem as unidades de saúde de Gravataí antes de ir ao Hospital Dom João Becker.

Na manhã desta segunda o Seguinte: ouviu os dois gestores sobre a situação dramática no 'Verão da COVID'.

– Nossa estrutura de atendimento está toda ocupada. Precisamos implantar um sistema de atendimento referenciado. Pacientes com sintomas gripais devem procurar os postos de saúde, que encaminham os casos mais graves para o hospital – explica o superintendente.

– O atendimento no hospital de campanha está restrito a pacientes com síndrome respiratória aguda grave – resume o secretário.

Significa que as portas estão fechadas no Becker?

– Não, pacientes que procurarem o hospital terão o risco de vida avaliado, mas a orientação é procurar as unidades de saúdes da rede municipal – garante o superintendente.

O apelo já tinha sido feito na semana passada pelo secretário, como tratei em 3 casos por hora, Becker superlotado e pacientes em macas em Gravataí; onde buscar ajuda.

A recomendação é para procurar as 28 unidades de saúde de atenção primária, mas não as UPAs, que seguem sem receber pacientes com sintomas gripais para evitar surtos que possam levar a suspensão de outros atendimentos.

Siga a íntegra da nota e, abaixo, concluo.

 

“(…)

Comunicamos que o Hospital Dom João Becker passa, a partir da tarde desse domingo, a operar em regime de RESTRICAO MAXIMA de atendimentos de pacientes com suspeita de COVID-19. Dessa forma, pedimos que os pacientes procurem como primeira alternativa, o atendimento na rede de saúde municipal. Os casos graves serão, portanto, posteriormente encaminhados ao Hospital.

O momento é de grande necessidade de mobilização. Cuidados com a higiene, uso de máscara e álcool em gel e, principalmente, distanciamento social, são fundamentais para enfrentarmos esse, que é um dos períodos de maior desafio ao longo da pandemia.

Contamos com a compreensão e, acima de tudo, consciência de todos os gravataienses.

(…)”

 

Como tratei neste domingo em COVID vs. H1N1: Gravataí já responde por 1 a cada 4 mortes projetadas por Bolsonaro para todo Brasil, Gravataí ultrapassará as 200 vidas perdidas nesta semana e, até às 12h, registrava 8.313 infectados desde 22 de março, UTIs covid e não-covid lotadas e apenas 1 leito desocupado, sem respirador, para tratar pacientes com o novo coronavírus.

Ao fim, resta acreditar no Papai Noel de Máscara, tão improvável quanto raves de pobres e ricos superlotadas como UTIs, centros comerciais bombando país afora e, 3,2,1… casas de praia e areias lotadas.

Contaremos ambulâncias na Freeway?

 

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