RAFAEL MARTINELLI

Errei: prefeito Zaffa recebeu R$ 8.121,42 em diárias por viagem representando Gravataí nos Açores, Portugal

Zaffa com o presidente da Câmara de Horta, Carlos Manuel da Silveira Ferreira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, na Ilha do Faial, nos Açores, em Portugal

Errei.

Em Zaffa está pagando ida de Gravataí aos Açores; Viagem do prefeito virou debate entre vereadores por isso postei que o prefeito Luiz Zaffalon (sem partido) tinha pago a viagem para os Açores. A informação correta é que Zaffa pagou as passagens aéreas, de ida e volta, mas recebeu diárias ao representar Gravataí em Portugal.

O vereador Paulo Silveira (PSB) apresentou na sessão da Câmara desta quinta-feira o lançamento no Portal Transparência da Prefeitura, em 9 de maio, do empenho 12.051/2023, no valor de R$ 8.121,42.

– Como o prefeito disse ao Seguinte: que vai deixar de usar o carro de luxo alugado para ele, poderia devolver as diárias que, também conforme o Seguinte:, informou que não teria recebido – instigou o oposicionista, ao repercutir a ‘denúncia’ que fez na sessão de terça sobre aluguel de veículo; leia em Carro de luxo alugado para uso do prefeito de Gravataí é um erro, mas também alvo de oportunismo; Sincericída, Zaffa dá sua versão com exclusividade: “Contrariei interesses”.

Aqui assumo o erro de informação; apesar de não considerar nenhum ‘crime’ a representação.

No artigo de 16 de maio escrevi:

“(…)

Dilamar Soares, líder do governo no legislativo, usou a tribuna em sessão da Câmara, para explicar que Zaffa está pagando sua viagem.

– O prefeito está indo às suas custas – disse, sobre a viagem em retribuição a visita do governo açoriano em março.

Conforme nota de hoje da Prefeitura, “o prefeito está em viagem oficial na Cidade de Horta, nos Açores, em Portugal, para a assinatura do Protocolo de Geminação entre as cidades de Horta e Gravataí, que serão cidades-irmãs”.

(…)”

Sigo hoje.

Ontem, após a provocação de Paulo Silveira, o líder do governo também usou a tribuna para explicar que se referiu ao pagamento das passagens, não das diárias; trecho que não ouvi e, por isso, não reproduzi e publiquei uma fake news no artigo.

Ao fim, é isso.

Um erro, mesmo corrigido 37 dias depois, é um erro e é um erro; não importa a quem – em diferentes momentos – tenha feito bem, a mim fez mal.

Errei, corrijo.

Peço desculpas aos leitores.

Abaixo o empenho.


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