coluna do silvestre

EXCLUSIVO | Condomínio do avião ainda pode sair do papel, diz prefeito

Um total de 97% do território do município de Glorinha é considerado Área de Preservação Ambiental, o que inibe investidores na hora de escolher onde realizar empreendimentos

Quem acha que a ideia, a pretensão, de ver implantado um condomínio de luxo com direito até a pista de pouso para pequenas aeronaves no município de Glorinha deixou de ser uma pretensão do prefeito Darci José Lima da Rosa (PRB), está redondamente enganado.

Depois de dizer, em março deste ano, que o projeto tinha ido pelos ares por causa de um plano da Eletrobrás de implantar uma nova rede transmissora de energia que atingiria a área do condomínio, agora à tarde Darci Lima da Rosa garante que “a ideia não morreu”.

— Aqui em Glorinha nenhuma ideia morre. Pode acontecer, como já aconteceu, mas é contra a nossa vontade. Se depender da gente (o projeto) não vai morrer — afirmou ao colunista.

No começo do ano o prefeito havia declarado que o plano não teria continuidade porque uma rede de alta tensão de energia da Eletrobras seria impeditivo à implantação da pista de pouso para aviões de pequeno porte. Pelo que consta, o projeto da empresa de energia não foi abandonado e a rede deve passar pelo município, sim.

Falando por telefone e dizendo que está em férias até amanhã – ele reassume na sexta-feira – o prefeito de Glorinha revelou que tem mantido contato com os investidores e, mais recentemente, algumas reuniões com a secretária estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini, tratando deste e outros assuntos.

 

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Mais difícil

 

Quase em tom de desabafo o prefeito Darci afirmou que desde o seu primeiro dia de governo tem lutado para atrair investimentos para Glorinha, mas que a tarefa não tem sido fácil por uma pequena-grande razão.

— É que 97% do nosso município é de Área de Preservação Ambiental, e isso torna as coisas muito mais difíceis. Impede que empresários façam investimentos fortes aqui — disse, sem fazer referência ao caso da Estre Ambiental, projeto – abortado no início de 2018 pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) – que previa investir R$ 100 milhões na implantação de aterro sanitário e indústria de beneficiamento e reciclagem do lixo.

 

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Qual o índice?

 

Pressionado sobre qual o tamanho da sua confiança quanto à possibilidade de o empreendimento, capitaneado por investidores da Serra Gaúcha, se tornar realidade, o prefeito Darci Lima da Rosa se mostrou bastante confiante.

— Ah, eu acho que tem 90% de chance de acontecer (a implantação do condomínio). É claro que isso depende da Fepam, e estamos numa fase de mudança de governo, ou não… Vamos ter que esperar para ver o que vai acontecer, mas acreditamos que tem esta possibilidade de acontecer o condomínio, sim.

 

 

 

 

 

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