RAFAEL MARTINELLI

EXCLUSIVO | Eduardo Leite diz que 118 não terá pedágio em Gravataí caso seja eleito

Eduardo Leite, em foto de suas redes sociais neste feriado de Nossa Senhora de Aparecida

Eduardo Leite (PSDB) disse na manhã desta quarta-feira ao Seguinte:, com exclusividade e pela primeira vez desde a suspensão em maio do leilão do Bloco 1 de concessões pelo governador Ranolfo Vieira Jr. que, reeleito, não instalará praça de pedágio na ERS-118, entre Gravataí e Viamão.

– Construiremos um modelo que não tenha pedágio na 118 – garantiu o candidato ao Palácio Piratini, explicando ter ouvido os apelos das comunidades e lideranças regionais, preocupadas com prejuízos econômicos em cidades com baixo PIB per capita, como Alvorada (o pior desempenho gaúcho, R$ 13,5 mil) e Viamão (490º lugar, com R$ 15,8 mil), além do risco de travar o crescimento do entorno da rodovia como polo logístico; fora a reação contrária das comunidades pela rodovia já ter recebido R$ 400 milhões em investimentos públicos.

O Bloco 1 abrange a Região Metropolitana, Litoral Norte e Hortênsias (Gramado e Canela), em 444,7 quilômetros das rodovias 118, 020, 040, 115, 235, 239, 466 e 474.

O investimento inicial previsto no leilão suspenso era de R$ 4,45 bilhões e projetava 243,6 quilômetros de duplicações, 57,5 quilômetros de terceiras faixas, 218,7 quilômetros de implantação ou adequação de acostamentos e 31 novos viadutos ou pontes.

O custo do pedágio, que seria instalado no Km 22,6 da ERS-118, em ponto de alto fluxo próximo à freeway, era calculado entre R$ 5,54 e R$ 7,39, dependendo da proposta da empresa vencedora.

Uma das alternativas que o ex-governador aponta para duplicar o trecho de 15 quilômetros entre Gravataí e Viamão é a “concessão patrocinada”, com o Governo do Estado bancando a obra, que tem um custo estimado em R$ 110 milhões.

– A concessão é necessária para manutenção das rodovias pelas próximas décadas. Precisa atender ao interesse público, mas também ao privado. Nunca teremos uma unanimidade, mas não vamos prejudicar comunidades onde as pessoas moram e trabalham em outras cidades, e fazem deslocamento curtos, como Alvorada e Viamão – disse.

– O importante é que o governo foi sensível e aberto ao diálogo – disse, defendendo a importância das concessões, apesar do contágio eleitoral do debate, e calculando que novos estudos devem levar entre seis meses e um ano, caso seja reeleito.

Leite confirmou o compromisso do atual governador de seguir, com recursos do Governo do Estado, as obras da elevada de R$ 28 milhões no acesso ao Distrito Industrial de Gravataí.

– É uma obra possível graças à recuperação da capacidade de investimento do Estado, num processo que começou lá no governo Sartori.

Ao fim, o Seguinte: traz neste feriado a notícia do ano para nossa região. Não teremos pedágio. Leite garantiu hoje, assim como o adversário Onyx Lorenzoni já tinha feito em palestra na Acigra, que analisei em  Vou fazer igual Bolsonaro no RS, diz Onyx em Gravataí; Dr. Jekyll e Mr. Hyde na Acigra.

Comemoremos. Não é milagre de Nossa Senhora Aparecida. É uma vitória da mobilização da comunidade, rica e pobre, da região.

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