Depois de o prefeito Marco Alba (MDB) “escorregar” e deixar escapar que Gravataí pode ganhar uma nova empresa, com dimensões gigantes ao ponto de ser considerada e chamada por ele mesmo como uma “segunda GM”, expressão que usou para dimensionar o volume de empregos e a capacidade de gerar impostos, a “lei do silêncio” se instalou entre os gabinetes de quem pode ter alguma relação com o assunto, na Prefeitura da Aldeia.
O que aconteceu é que na empolgação da inauguração da duplicação das pontes do Parque dos Anjos, na sexta-feira passada, o prefeito falou no “bom momento” do município no que se refere à situação econômico-financeira da Prefeitura, a atração de novas empresas – citou a mega loja da rede Havan, o Stock Center da família Zaffari de Passo Fundo e o Centro de Distribuição de gigante de e-commerce Mercado Livre.
No rastro, segundo ele, Gravataí estaria prestes a receber investimentos de uma grande empresa, mas que não poderia revelar o nome porque a negociação com os empresários, estrangeiros, ainda está no começo e não tem autorização deles para tornar pública a informação.
Confira o vídeo abaixo em que o prefeito Alba fala sobre esta “nova GM” em Gravataí. Clique na imagem, e, depois, siga na matéria!
INVESTIGAÇÃO
Durante o final de semana e nesta segunda-feira, o colunista recebeu informações sobre o que pode estar vindo por aí. Confira nas numeradas!
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A primeira informação é que a empresa que teria o impacto de uma General Motors para Gravataí, pela geração de empregos (falou-se até em algo com o 2 mil vagas) e tributos seria a ArcelorMittal, uma gigante do setor do aço.
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A empresa, com sede no grão-ducado de Luxemburgo, fronteiriço da Alemanha, é líder mundial no beneficiamento de aços e trabalha com planos e longos, com destinação principalmente para a construção civil.
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Está presente em 60 países e hoje pertencente ao indiano Lakshmi Mittal, que fundiu seus negócios com a Arcelor criando a Arcelor Mittal, chega a produzir 130 milhões de toneladas de aço por ano e emprega 280 mil trabalhadores.
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No Brasil, está presente nas áreas de extração de minério, beneficiamento do aço, comércio de produtos e aço, entre outros, no Rio de Janeiro, Minas gerais, São Paulo, Bahia, Paraná, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Santa Catarina.
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No Rio Grande do Sul, a empresa – que é apenas parte de uma holding do empresário Indiano, tem lojas de venda direta em Caxias do Sul, Porto Alegre, Alvorada, pelotas e Passo Fundo, entre outras cidades.
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O Centro de Distribuição (CD) da ArcelorMittal no Rio Grande do Sul fica na cidade de Alvorada, mas já está pequeno e a empresa pensa – segundo me confidenciou alguém do ramo – em mudar sua estrutura para outra cidade.
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É aí que entra Gravataí, pela grande quantidade de área que servem aos interesses da empresa e pela posição estratégica com fácil acesso à Região Metropolitana, ao centro do estado e ao restante do Brasil (via Freeway).
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Em Gravataí, representante da empresa, ou representantes, já teria até se reunido com o prefeito Marco Alba, o secretário da Fazenda Davi Severgnini e com o diretor-presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMMA) Luiz Zaffalon.
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Dificilmente é a empresa anunciada como “segunda GM” para Gravataí. Provável que seja uma nova empresa na cidade, mas não deve passar de um Centro de Distribuição considerando que buscam uma área com – apenas ! – cerca de três hectares.
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Outra alternativa que foi aventada ao colunista nesta segunda-feira diz respeito à MWM Motores, gigante mundial na fabricação de componentes e motores a diesel, para maquinário agrícola e veículos em geral, inclusive para a General Motors.
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É que a direção da MWM Motores anunciou na sexta que passou – justo quando o prefeito Alba deu a escorregadela, o fechamento de sua unidade de fabricação na província de Córdoba, na vizinha Argentina.
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A empresa, que hoje é um apêndice da Navistar Internacional – desde março de 2005 – tem uma de suas fábricas de componentes no parque industrial de Canoas e outra em Santo Amaro, além de um CD em Jundiaí, estas duas no interior de São Paulo.
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Todas as pessoas que conversaram comigo, ligadas ao governo e áreas afins, desconversam também sobre a possibilidade de a MWM Motores se instalar na aldeia, sendo mais fácil aumentar a produção em sua planta de Santo Amaro.
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Então, qual a grande empresa que pode se instalar em Gravataí cujo nome está em um papel dobrado oito vezes e que o prefeito Marco Alba guarda no bolso interno do seu tradicional paletó azul escuro?
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Façam suas apostas! E se você tem alguma informação considetente a respeito, me mande um e-mail ou um whatsapp. Meus contatos
estão do Expediente do site.
