coluna do silvestre

EXCLUSIVO | O que nem a Zero Hora contou sobre os novos carros da GM

Edição impressa e site de ZH desta quarta-feira falam sobre o lançamento dos novos modelos da GM, mas não têm os detalhes que o Seguinte: conseguiu com exclusividade.

Nem o lonão colocado no entorno dos modelos que saem da linha de montagem da General Motors (GM) de Gravataí já há cerca de quatro meses, severamente guardado por vigilantes para que não vazem imagens ou detalhes, impediu o colunista de ter acesso sobre como serão os novos carros que vão ser lançados com pompa, circunstância e muito espumante gelado em evento no começo da noite desta quinta-feira (12/9) na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

 

Aos fatos. Conto e opino!

 

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São dois carros, duas versões do modelo Onix: um hatch e um sedan. Ambos com linhas mais robustas que o Onix e o Prisma atualmente produzidos no Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag).

 

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O Onix hatch tem “cara” mais imponente, assemelhando-se a uma versão mais esportiva. De olho no consumidor mais jovem?

 

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O Onix sedan tem maiores dimensões que o Prisma. Alguns experts apostam que é para substituir o líder de vendas da categoria ou para desembarcar o Cobalt do portfólio da GM. Revelo o que vai ser logo abaixo.

 

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A produção dos novos modelos iniciou em maio, por aí, de forma simultânea aos modelos que são – ou eram! – prioridades da montadora, cá na aldeia. Foi quando a política de confidencialidade e sigilo foram elevadas ao grau 11.

 

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Há cerca de dois meses os novos modelos passaram a ser priorizados na linha de montagem, exigindo inclusive o pagamento de horas extras – sábados e domingos – aos funcionários.

 

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No pátio que a montadora norte-americana tem aqui, os novos carros já circulam há cerca de duas semanas sem os adesivos de camuflagem. As restrições ao vazamento de informações continuam, mesmo assim.

 

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Sobre a tecnologia embarcada o “amigo do amigo que é amigo do passarinho verde” que me contou, nada sabe. Apenas engenheiros da GM e os manobristas da Tegma (que faz o transporte dos carros para as revendas) sentaram diante do volante.

 

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Da motorização, me disse que o 1.0 é turbo. “É um sonho!”, deixou escapar um manobrista enquanto subia um sedan no caminhão-cegonha que partiria no começo desta semana para a capital dos gaúchos.

 

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Ainda sobre a motorização 1.0 do novo modelo – ou novos: são mais de 120 cavalos de potência, coisa para ninguém botar defeito. O Prisma LT 1.4 (tenho um!) dá 106 cavalos com álcool, menos de 100 na gasolina.

 

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Não descartou – e eu aposto nisso! – que outras versões estejam equipadas também com motor 1.4, que é uma motorização característica da GM, com maior desempenho e menor consumo de combustível. Mas com 120 cavalos será econômico, de fato?

 

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Uma das novidades que os internautas que nos acompanham vão ver nas ruas, nos novos carros da GM, pelo menos nestes aqui de Gravataí: cores vivas. Mais um indicativo de que a fábrica está de olho em um público que, até agora, não estava conseguindo conquistar.

— Sabe aquelas cores dos HB20? É tipo isso. Cores vivas. Mas elegantes. Tem um exemplar azul, bonito demais rodando no pátio da fábrica — me confidenciaram nesta quarta.

 

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Nesta semana, pelo menos 10 caminhões-cegonha (aqueles que transportam automóveis) deixaram a fábrica da GM de Gravataí. Carga fechada (nada que Isadora Neumann não pudesse fotografar, conforme imagens que estão na Zero Hora de hoje), com detalhes protegidos.

 

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Outro funcionário me confidenciou: “pelo que eu dobrei de lata até agora já devem ter sido produzidos uns cinco mil destes carros novos”. Resta saber, então, onde a GM está escondendo tanto carro! No campo aberto que tem na RS-118, no autódromo de Tarumã ou no Velopark, em Nova Santa Rita?

 

SOBRE O PRISMA

 

A “nova era” da GM Gravataí não contempla o Prisma. O modelo que é líder de vendas no segmento dos sedãs médios deixará de ser produzido na aldeia dos anjos. Vai ser fabricado apenas em São Paulo e apenas até o segundo semestre do ano que vem, quando deve ser descontinuado.

 

DO ONIX GAMA

 

Um terceiro modelo pode sair da linha de montagem da GM de Gravataí. A médio prazo.  O “passarinho verde” disse que, pelos indicativos, pode se chamar Onix Gama, uma variação mais elitizada do carrinho líder de vendas no mercado nacional há quatro anos, rumando firme ao quinto pódio consecutivo.

Mas “Gama” pode ser também o nome do projeto de concepção, produção e lançamento no mercado dos dois novos modelos que vão ser apresentados amanhã à noite na Fiergs. A palavra foi ouvida pela primeira vez no dia do anúncio do aporte de R$ 1,4 bilhão, pela GM, na fábrica de Gravataí, feito no começo de agosto de 2017.

 

AS ESPECULAÇÕES

 

: O Onix modelo sedã é um carro para ser comercializado na faixa dos R$ 70 a R$ 80 mil, por aí, dependendo da versão. Um veículo com a mais moderna tecnologia embarcada visando não só ao conforto do condutor, mas também dos passageiros.

: Com wi-fi disponível pelo menos na versão top de linha, segundo quem já viu o modelo e acha que pode ser líder de mercado. Além de ampliar o portfólio da GM (num primeiro momento) vai acirrar a disputa com os sedãs HB20 – Hyundai – e o Ka, da Ford.

: Sobre o Onix sedan substituir o Prisma, tem lógica: o modelo entra no mesmo patamar (ou quase!) de outros da GM, como Cruze, Cobalt, além do próprio Prisma. Esta descontinuidade, porém, embora já tenha data marcada como contei antes, vai depender da aceitação do novo produto pelo mercado.

 

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