coluna do silvestre

EXCLUSIVO | Zaffari compra terreno e toca o mega-projeto de Gravataí

Grupo Zaffari diz que comprou terreno de frente para a Dorival de Oliveira para tocar projeto que estava travado por causa da desapropriação que não andou.

Depois de mais de meio ano de silêncio total, tanto de parte da administração municipal quanto da direção da empresa que projetou para Gravataí um megaempreendimento de mais de R$ 300 milhões, finalmente uma boa notícia.

Ainda que continue andando a passos de tartaruga, o Grupo Zaffari não desistiu de investir e construir seu powercenter no terreno que comprou e que liga as avenidas Dorival Cândido Luz de Oliveira e Marechal Rondon por trás da igreja Nossa Senhora de Fátima e imóveis vizinhos, até os limites dos bairros Morada do Vale I e III.

A direção da empresa resolveu dar cabo – por seus próprios meios – ao impasse que impedia a construção das redes de escoamento de águas pluviais e cloacais e a ligação destas ao sistema público existente, na Dorival. E como fez isso? Comprou um terreno para viabilizar a obra!

Foi o que fiquei sabendo agorinha por meio da agência que presta assessoria de comunicação e marketing ao Grupo Zaffari, a Prática em Comunicação, em resposta a um e-mail que enviei solicitando entrevista e informações sobre o projeto da empresa para Gravataí.

Ninguém do Zaffari vai dar entrevista, mas autorizou a Prática a confirmar a informação de que comprou um novo terreno e mudou as diretrizes diante das dificuldades com as desapropriações assinadas em novembro passado pelo prefeito Marco Alba (PMDB).

A ideia, com as desapropriações – na verdade um encontro de contas considerando o que é devido em tributos, ao município, pelos donos da área – do terreno que o Zaffari necessita era que os tratores começassem a rugir no local ainda em março passado.

Foi o que disse o próprio diretor de Expansão do Grupo, Cláudio Luiz Zaffari, para o Seguinte:, após a solenidade na sala do prefeito Alba. O que ninguém contava é que os donos do terreno endurecessem os queixos e batessem pé, emperrando a desapropriação.

Ninguém confirma e sequer os valores reais da negociação são públicos, mas devem girar em torno dos R$ 3 milhões que os quatro empresários que são donos de cerca de 20 hectares lindeiros ao terreno já pertencente ao Zaffari devem à Prefeitura.

O valor é o que seria pago por 3,2 hectares desapropriados pela Prefeitura para ceder ao Zaffari. Dos quatro donos da área total, pelo menos dois não teriam concordado com o valor fixado e o encontro de contas com a Fazenda municipal.

 

A boa notícia

 

O que o Zaffari autorizou a agência Prática informar ao Seguinte:, está reproduzido na íntegra, abaixo.

 

— O Grupo Zaffari (através da MZ Empreendimentos) adquiriu um novo terreno com frente à Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira, que permitirá a ligação das redes pluviais e cloacais da região ao sistema público existente, diferentemente das diretrizes iniciais, abandonadas pelas dificuldades com as desapropriações.

— Assim, estão sendo desenvolvidos, e em breve serão encaminhados para aprovação junto aos órgãos responsáveis, os projetos que são essenciais para qualquer definição de novas etapas.

 

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Publicado decreto da desapropriação da área para o Zaffari

 

 

 

 

 

 

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