Quantos fazemos sofrer para nos mantermos em alegria eterna
De corpo e chão – há uma chuva espessa sobre a cabeleira amarela do leão
Seu rugido é a porta da gargalhada da hiena – ela me acena
Inimigos naturais se observam com admiração e enfado
O combate deixa qualquer um cansado
Rei ou plebeu – ambos sabem que o confronto deve ser evitado
O bom soberano pondera a dor do exilado
A hiena se pergunta desistindo da luta:
“por que os excluídos defendem sempre os incluídos?”