SEGURANÇA

Golpe dos nudes, tráfico e agiotagem: polícia prende 12 em megaoperação com ramificações em Gravataí e Cachoeirinha

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou nesta quinta-feira a Operação Solutam, cumprindo 31 ordens judiciais – sendo 13 prisões preventivas e 18 mandados de busca e apreensão – em sete cidades, incluindo Gravataí e Cachoeirinha, além de Porto Alegre, Alvorada, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Estância Velha.

A ação, liderada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), visa combater o tráfico de drogas, o comércio ilegal de armas e crimes de agiotagem, além de desmantelar um esquema de extorsão conhecido como “golpe dos nudes”, que utilizava dados de servidores públicos.

Com a participação de 80 policiais, a operação resultou na prisão de 12 pessoas e na apreensão de armas de fogo e munições, entorpecentes, celulares e três veículos.


Origem das investigações

As apurações começaram após a prisão em flagrante, em 2024, de uma mulher que comercializava armas – episódio que motivou a Operação Moratorium. As investigações revelaram ainda o envolvimento de um detento do sistema prisional em esquemas de agiotagem.

Um dos destaques da operação foi a identificação de uma advogada que supostamente abastecia presos com celulares e drogas durante visitas a unidades prisionais. A mesma profissional já havia sido detida em 2021 por levar aparelhos a detentos em Charqueadas e, em 2 de junho deste ano, foi presa novamente ao tentar entregar 1 kg de cocaína a um presidiário na Penitenciária de Montenegro.

O delegado Alencar Carraro, Diretor de Investigações do Denarc, reforçou o compromisso da polícia em desmantelar organizações criminosas: “A Operação de hoje é mais uma demonstração de que a Polícia Civil/RS está atenta e vigilante às ações criminosas, que não irão prosperar no estado”.

Já o delegado Carlos Wendt, Diretor Geral do Denarc, destacou a importância de investigações qualificadas para atingir os líderes desses grupos. O delegado Joel Wagner, da 3ª DIN/DENARC, acrescentou que a operação visa “descapitalizar e enfraquecer as bases logísticas do crime organizado”.

A Operação Solutam segue em andamento, com a expectativa de novas prisões e apreensões.

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