A Prefeitura de Gravataí atingiu a marca de 2.940 alvarás emitidos entre janeiro de 2021 e dezembro de 2023. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano mostram que os projetos liberados no período contemplam 936,1 mil m² de área construída e representam R$ 2,3 bilhões em investimentos imobiliários na cidade.
Os últimos anos estão sendo promissores para a construção civil em Gravataí. Em 2021, ainda com restrições impostas pela pandemia de coronavírus, o setor teve amplo crescimento. Foram emitidos 1.195 alvarás para obras privadas abrangendo R$ 406 mil m² de área construída e investimento superior a R$ 1 bilhão. Naquele ano, foram liberados cinco condomínios verticais que, sozinhos, totalizam 65 mil m².
Outro destaque foi o segmento logístico, com 55 mil m². Em 2022, o destaque foi o centro de distribuição das Farmácias São João, com 36 mil m². No ano passado, os destaques foram três condomínios verticais (38,7 mil m²).
– Gravataí se consolida no Rio Grande do Sul como uma das cidades que mais recebem investimentos privados. No caso do segmento imobiliário, os empreendedores encontram alta demanda dos consumidores, muitas áreas disponíveis, menos burocracia para implementação dos projetos e localização privilegiada na região metropolitana. A cidade cresce, oferece mais opções de serviços, comércio e lazer, tornando-se cada vez mais atrativa para morar e investir – avalia o prefeito Luiz Zaffalon.
Outro indicador positivo é a emissão da Carta de Habitação (Habite-se), que cresce ano a ano. Trata-se do documento que autoriza a ocupação de um imóvel, atestando que está regular e dentro das normas construtivas. Em 2023 foram emitidas 904 cartas de habitação para quase 270 mil m² de área construída, sendo 81 mil m² para regularizações. Em 2022, foram 888 cartas de habitação para 244 mil m² (50 mil m² para regularizações). Já em 2021 foram 798 para 264 mil m² (37 mil para regularizações).
O secretário municipal da Fazenda, Davi Severgnini, complementa que os investimentos imobiliários movimentam toda a economia da cidade, a começar pela compra e venda das áreas. “Durante as obras são gerados novos empregos, mais movimento no comércio, nos serviços. A arrecadação de impostos é incrementada com ISS, ITBI nas transferências e, principalmente, com o IPTU que passa a ser encaminhado para as novas casas e apartamentos”, comenta.
OS NÚMEROS
Ano | Alvarás emitidos | Área construída | Valor*
2023 – 754 – 249.600m² – R$ 604.300.000
2022 – 991 – 279.675m² – R$ 702.500.000
2021 – 1.195 – 406.887m² – R$ 1.012.200.000
Total – 2.940 – 936.162m² – R$ 2.319.000.000
*Calculado pelo CUB de dezembro, o mais recente divulgado
