ALAGAMENTOS

Gravataí já começou reuniões do Plano Diretor da drenagem; Prazo é de um ano para conclusão

A Prefeitura já abriu o ciclo de reuniões do Comitê de Coordenação do Plano Diretor de Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais (PDDrU) do município. A elaboração do plano, com duração de 12 meses, tem como objetivo propor ações e definir serviços buscando reduzir prejuízos em áreas de risco próximas aos cursos d’água.

O debate inicial contou com apresentações sobre a situação da bacia do Rio Gravataí, dos arroios do município e o cronograma das várias etapas de desenvolvimento.

O PDDrU conta com um grupo de trabalho formado por servidores da Prefeitura e outro pelo consórcio Concremat – Rhama Analysis Consultoria Ambiental, vencedor da licitação.

O plano prevê a estruturação de um cadastro de rede de drenagem, delimitação das faixas de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e avaliação das inundações das sub-bacias dos arroios Barnabé, Demétrio, Brigadeira e do Rio Gravataí, entre outras medidas.

Também serão elaboradas propostas de recuperação de custos e de estruturação do Programa Municipal de Drenagem.

O engenheiro Jairo Cesar Cardoso, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), destacou que Gravataí precisa de um instrumento legal, uma regulamentação, para controlar o impacto do desenvolvimento urbano na drenagem.

Durante o debate, representantes da Rhama Analysis e da Concremat lembraram que para os problemas serem minimizados é necessário colocar o PDDrU em prática e não ficar engavetado.

– Um Plano Diretor não resolve todos os problemas, mas, conseguindo efetivar, ele mitiga muitos deles. O planejamento é o primeiro passo. O desafio é executar o que foi proposto no curto, médio e longo prazo – afirmaram.

Outro aspecto destacado foi a participação da população, que tem um papel de responsabilidade neste processo. Paulo Roberto, coordenador da Defesa Civil de Gravataí, revelou que 70% dos alagamentos da cidade acontecem por conta do descarte irregular de lixo.

– Esta é uma questão cultural, mas nós precisamos da ajuda da população para que o Plano funcione na sua plenitude – disse.

Estavam presentes secretários municipais, servidores das secretarias de Meio Ambiente, Obras Públicas, Desenvolvimento Urbano, Serviços Urbanos, da Defesa Civil e das empresas Concremat e Rhama Analysys.

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