A notícia é boa, Gravataí que era ‘menos médicos’, agora é ‘quase mais médicos’.
O secretário da Saúde Jean Torman confirma que quatro profissionais brasileiros, formados no exterior, atuarão no programa Mais Médicos.
Em 15 dias os profissionais integrarão as equipes das unidades de saúde da família Morada do Vale II, Erico Verissimo, Princesa Isabel e Barro Vermelho.
Em novembro, Gravataí tinha 34 profissionais no Mais Médicos. Na época da tuitada de Jair Bolsonaro que ‘alforriou os escravos cubanos’ 17 foram embora de Gravataí. Atendiam nas periferias.
Ainda é necessário repor cinco para as USFs de bairros pobres, que nos últimos quatro meses sofreram com mais de 15 mil atendimentos a menos.
Não é fácil contratar médicos. Como já relatei anteriormente, após chamamento do prefeito Marco Alba (MDB), apenas três concursados aceitaram assumir as funções.
Um dos poucos que procuraram a Prefeitura exigiu trabalhar no Centro, para compatibilizar os horários com o consultório e o hospital Dom João Becker. Ao saber que a vaga era para a USF Águas Claras, que estava sem médicos após a saída de duas cubanas, abriu mão da nomeação.
Outros avaliam que não compensa cumprir as mesmas 40h do Mais Médicos – acordados e com biometria na entrada e saída – e receber salários semelhantes aos R$ 15 mil do programa federal, que garante também auxílios moradia e alimentação.
A Prefeitura de Gravataí, impedida de fazer contratações emergenciais devido a um termo de conduta proposto pelo Ministério Público, prepara edital para contratar empresa para promover novo concurso.
Infelizmente, é cada vez mais complicado encontrar Apolos, Esculápios, Hígias, Panacea ou Silvas para medicar nas periferias, onde os rios correm a seco.
Como não sou ‘secador de pobre’, torço para que em breve possa publicar no Seguinte: a manchete – verdadeira, não os fake news que a cada 15 dias aparecem até na grande mídia – “Gravataí agora é ‘mais médicos’; preenchidas todas as vagas”.
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