Há um ditado que diz que o ano só começa após o Carnaval. Para a Prefeitura de Gravataí, saúde é tema o ano inteiro. Tendo em vista os cuidados com a população, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) reforça que todas as 29 unidades de saúde oferecem testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C.
Seguros e gratuitos, os testes são feitos em no máximo 30 minutos e permitem aumentar a agilidade de resposta aos usuários e encaminhar com brevidade para assistência médica e início de tratamento se houver algum resultado positivo.
Na última semana, antes do início das festas carnavalescas, uma equipe do Serviço de Assistência Especializada (SAE) esteve no Quiosque da Cultura, no Centro, para, entre outros temas, orientar sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Além disso, os postos de saúde ofertam diversos métodos contraceptivos, como implantes contraceptivos subcutâneos, dispositivos intrauterinos (DIUs), preservativos masculino e feminino, anticoncepcional injetável mensal e trimestral e pílula do dia seguinte.
A SMS ressalta que o uso de preservativo – interno e externo – fica recomendado em todas as relações sexuais, sendo o método mais eficaz para evitar a transmissão das ISTs, do HIV/Aids e das hepatites virais. A pasta lembra, ainda, a importância da prevenção combinada, que abrange diversas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das ISTs. Entre elas, a imunização para HPV e hepatite B, além da testagem para ISTs.
Outra estratégia que compõe a prevenção combinada é a profilaxia pós-exposição (PEP), que consiste na utilização da medicação antirretroviral após qualquer situação em que exista risco à exposição ao HIV. O medicamento age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo, por isso a importância de iniciar esta profilaxia dentro do prazo de 72 horas, sendo mais eficaz o tratamento se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição.
Disponível no SAE e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Abílio Alves dos Santos, o tratamento deve ser seguido por 28 dias.
De acordo com o Ministério da Saúde, as pessoas vivendo com HIV/Aids podem transmitir o vírus a outras pessoas por meio de relações sexuais sem proteção, quando não estiverem em tratamento regular, pelo compartilhamento de instrumentos perfurocortantes, da mãe para o bebê, na gestação, no parto ou no aleitamento materno.
