Gravataí ainda é ‘território livre’ para a cloroquina e o tratamento precoce à COVID-19, mesmo que no domingo da aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenham confirmado que a imunização é necessária porque não há tratamento precoce contra o novo coronavírus.
Mas, conforme o Seguinte: apurou, a Prefeitura não comprou e nem recebeu do Ministério da Saúde nenhum kit de medicamentos.
Tratei da polêmica em Dr. Levi quer cloroquina no Hospital de Campanha de Gravataí; A tímida vacina, quando o vice-prefeito e médico Levi Melo, em reunião com o superintendente da Santa Casa Antônio Weston, sugeriu o uso do tratamento precoce na rede municipal de saúde.
– Nossa posição é não interferir nas prescrições médicas. Se o profissional quiser receitar, não vamos interferir – explicou hoje o secretário da Saúde, Régis Fonseca, instado pelo Seguinte:.
Conforme o advogado, a Prefeitura não comprou kits de tratamento precoce e não recebeu os medicamentos do Ministério da Saúde.
Traduzindo:
Sem a orientação da cúpula da Secretaria da Saúde de Gravataí para que haja prescrição do tratamento precoce como solução para desafogar as UTIs, a responsabilidade está com os profissionais de saúde e pacientes.
Médicos que receitam, ‘pré’ doentes que aceitam.
Se o paciente do Hospital de Campanha, Dom João Becker ou posto de saúde receber a prescrição da cloroquina ou de outros medicamentos do kit vai ter que comprar.
Não tem de graça na Farmácia Municipal.
Ao fim, concordo discordando.
O governo Luiz Zaffalon não pressiona para que a rede use o tratamento precoce. Mas também não condena, como fizeram, no dia seguinte à votação das vacinas na Anvisa, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (ABM), que emitiram nota conjunta reforçando que “não existe um tratamento precoce contra o coronavírus”.
Não me agrada ser o chato que polemiza sobre o tratamento precoce. Acontece que nunca opinei por torcida, e sim com base na ciência de um mundo com 2.081.032 de mortes, 212.831 no Brasil e 263 vidas perdidas em Gravataí.
Pergunto-me, e leigos ou, principalmente, médicos, me respondam: Por que o tal kit não salvou essas vidas?
O ‘Véio da Havan’ está lá, internado, em São Paulo. Ou não tomou a cloroquina ou ela não funcionou para ele.
Só um psicopata não gostaria que existisse algum tratamento precoce. Assim como só um criminoso torceria contra as vacinas.
Não é “apesar” da vacina, é “graças” à vacina!
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