Gravataí registra média de uma morte pela COVID-19 a cada 6 dias, desde o primeiro óbito, em 26 de abril. O ‘eixo da RS-118’ já se aproxima do número de vítimas de Porto Alegre, no que chamo ‘experimento descontrolado’ das bandeiras, como tratei em É tudo com a gente em Gravataí e Cachoeirinha; o Distanciamento Controlado fake e artigos linkados.
Na tarde desta quinta, a Vigilância em Saúde confirmou a 10ª vítima, um morador do Itatiaia, parada 98, que tinha 64 anos e estava internado no Hospital Dom João Becker e tinha comorbidades como insuficiência renal crônica, hipertensão, diabetes, obesidade e cardiopatia.
O Seguinte: está em contato com a família e só divulga nomes com autorização. A vigilância do município afirma que todos os casos da doença, incluindo os óbitos, estão sendo acompanhados.
O ‘eixo da 118’ tem 62 mortes, enquanto o ‘epicentro’ Porto Alegre, que tem 2123 casos, uma incidência de contágio de 143.1/100 mil habitantes, registra 69 óbitos, ou 4.7 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Gravataí tem 302 casos, uma incidência de contágio de 96.6/100 mil habitantes, e 10 óbitos, ou 3.5 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Cachoeirinha tem 308 casos, uma incidência de contágio de 200.3/100 mil habitantes, e 3 óbitos, ou 2.3 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Viamão tem 196 casos, uma incidência de contágio de 49.9/100 mil habitantes, e 13 óbitos, ou 5.1 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Alvorada tem 274 casos, uma incidência de contágio de 130.3/100 mil habitantes, e 8 óbitos, ou 3.8 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Canoas tem 375 casos, uma incidência de contágio de 108.2/100 mil habitantes, e 12 óbitos, ou 3.5 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Sapucaia do Sul tem 265 casos, uma incidência de contágio de 187.8/100 mil habitantes, e 10 óbitos, ou 7.2 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Esteio tem 142 casos, uma incidência de contágio de 170/100 mil habitantes, e 6 óbitos, ou 7.2 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Ao fim, covidiotas me chamam de ‘urubu’ ou ‘coveiro de plantão’, por lembrar que vítimas com nome, sobrenome e famílias são sepultadas em caixão fechado após velório restrito, mas nem chegamos na pior semana de superlotação de UTIs devido às doenças do inverno, que é a 27ª, a primeira de julho, e seguimos avançando em curva ascendente pelo junho que é o pior mês da COVID-19 até agora.
É a mórbida ‘ideologia dos números’, que não encontra fronteiras na região, cuja lotação das UTIs oscila entre 85% e 90% nos últimos 7 dias. Com um tempo de internação de 20 dias, está chegando ao limite o ‘rodízio’ de leitos. E a trágica ‘Escolha de Sofia’, em médicos terão que escolher qual paciente terá respirador.
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