saúde pública

Gravataí tem novo lugar para atender casos de álcool, cigarro e outras drogas

Autoridades, lideradas pelo prefeito Marco Alba (camisa branca, à direita) comemoraram a inauguração das novas instalações do Caps AD na manhã desta quinta.

O forte calorão do final da manhã desta quinta-feira (6/2), com cerca de 38 graus e sensação térmica de mais de 40 graus, fez o prefeito Marco Alba (MDB) e um grupo de políticos, servidores municipais, vereadores, secretários e pessoas da comunidade se refugiarem à sombra de uma árvore.

Isso, antes de iniciar a solenidade de entrega à população das novas instalações do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps AD). Depois, Alba e seu secretário de Governança e Comunicação Social, Luiz Zaffalon, combinaram e chamaram quem esperava pelo ato para o interior do prédio.

Numa sala ampla, com dois aparelhos de ar condicionado ligados, cerca de 30 pessoas ouviram os discursos que enalteceram os investimentos feitos pelo governo na área da saúde – da ordem de 25% contra o mínimo de 18% obrigatório de acordo com a legislação federal – e o quanto o novo Caps vai melhorar as condições de trabalho e o atendimento à comunidade.

Localizado agora na rua Antônio Francisco Fonseca, 121, no centro de Gravataí, o Caps AD tem instalações para prestação de serviços, atendimento, reuniões e consultas, tornando-se referência regional no combate ao tabagismo, alcoolismo e drogadição, como disse o secretário municipal da Saúde, Jean Torman.

— É um amplo espaço com toda acessibilidade necessária e dotado de todas as condições exigidas pela legislação da área da saúde para este tipo de atendimento — frisou o secretário.

E ele sentenciou:

— As instalações têm que ser suficiente, ter capacidade para acolher e oferecer um ambiente que ofereça dignidade tanto para quem vai trabalhar fazendo a modificação das pessoas quanto daqueles que buscam por esta transformação para si, ou familiares de quem tem estes problemas dentro de casa.

 

Estrutura

 

1

O novo Caps AD conta com cinco salas para atendimentos individuais e encontro dos grupos, além de espaço de convivência entre os pacientes.

 

2

Com mais espaço é possível atender melhor os pacientes e ampliar os atendimentos, beneficiando os usuários que acessam o serviço, segundo a coordenadora interina do local, Carla Ramos.

 

3

A nova localização também beneficiará os pacientes na expectativa de Carla, pois está mais próxima de outros serviços como Caps II, Serviço de Assistência Especializado (SAE) e Farmácia Municipal.

 

4

No Caps AD é feito acolhimento com o objetivo de estabelecer vínculos e construir um plano de tratamento individualizado. O objetivo é acolher, tratar e reinserir na sociedade os usuários de álcool e outras drogas, c om atendimentos individuais e em grupos

 

5

A unidade conta com uma equipe multiprofissional composta por 18 profissionais, entre eles, assistente social, psicóloga, técnico de enfermagem, psiquiatra e terapeuta ocupacional.

 

Confira no vídeo abaixo as entrevistas do secretário da Saúde, Jean Torman, e da coordenadora do Caps AD, a terapeuta Renata Zomer. Clique na imagem para assistir e, depois, siga na matéria.

 

IMPORTANTE

 

: O tratamento é conduzido por um técnico de referência que acompanha com mais proximidade cada caso e constrói, junto ao paciente, o plano de tratamento.

 

: Este tratamento é feito por meio de atendimentos individuais, consultas médicas, acompanhamento familiar, atividades de grupos motivacionais e oficinas terapêuticas.

 

Centralismo em Brasília

 

O prefeito Marco Alba disse, na inauguração do Caps AD, que se preocupa desde o primeiro dia do seu mandato, no começo de janeiro de 2013, no bem-estar das pessoas. Por isso tem orientado que a Prefeitura faça os investimentos possíveis também na promoção da saúde.

E ressaltou que mesmo diante de um difícil quadro econômico-financeiro, a administração municipal tem feito obras e cumprindo metas nesta área. Alba criticou o centralismo das decisões nos acarpetados e refrigerados gabinetes palacianos da capital federal, Brasília.

— Lá eles tomam decisões e fazem leis sem conhecer a realidade de quem está aqui na ponta, que é quem presta o serviço e quem necessita do serviço. Mesmo assim estamos conseguindo avançar e oferecer mais e melhores condições da prestação dos serviços de saúde às pessoas que necessitam — destacou.

 

 

 

 

 

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Receba nossa News

Publicidade