SAÚDE

Gravataí vai às escolas para garantir cobertura vacinal e evitar volta de doenças controladas

Em um esforço para proteger crianças e adolescentes de doenças já controladas, mas que voltam a preocupar diante da queda nas coberturas vacinais, a Prefeitura de Gravataí intensificou, desde o último mês, uma campanha estratégica: vacinar diretamente nas escolas.

Mais de 1,4 mil doses já foram aplicadas em estudantes menores de 15 anos, além de professores e profissionais da educação. A iniciativa, articulada entre unidades de saúde e instituições de ensino municipais, estaduais e comunitárias, visa atualizar cadernetas de vacinação e evitar a reintrodução de doenças como sarampo, febre amarela e HPV.

Para participar, os alunos precisam apresentar a caderneta de vacinação e uma autorização assinada pelos responsáveis, enviada previamente pelas escolas. As doses disponíveis incluem imunizantes contra gripe (liberada para toda a população acima de 6 meses), HPV, tríplice viral (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela e outras previstas no calendário nacional.

Estratégia que ultrapassa os muros da escola

O secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca, reforça que a mobilização nas escolas é parte de um plano mais amplo. “Nossas equipes seguem empenhadas em elevar a cobertura vacinal, seja nas unidades de saúde, seja indo até as comunidades. O foco é regularizar doses atrasadas, especialmente entre crianças e adolescentes”, afirma.

Além das salas de aula, a campanha chega a áreas rurais, onde equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) vacinam em domicílio pacientes com dificuldade de locomoção. “Muitos na zona rural não conseguem vir até a unidade. Por isso, vamos até eles”, explica Maria Rosalia Netto, enfermeira coordenadora da Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Cecília, uma das envolvidas no Programa Saúde na Escola (PSE).

Saúde integral: vacinas, dengue e cuidados bucais

As ações nas escolas não se limitam à imunização. Profissionais de saúde também orientam sobre prevenção de focos do Aedes aegypti (transmissor da dengue) e incentivam cuidados com a saúde bucal. Nas unidades de saúde, as “salas de espera” são palco de diálogos sobre a importância da vacinação contra a gripe e da atualização das cadernetas.

Nesta semana, a Escola Municipal Mariante Soares Pacheco recebeu uma das etapas da campanha, que já passou por instituições como a Cecília Meireles. “Levamos todas as vacinas do calendário, exceto a da dengue, que exige aplicação na unidade”, detalha Cleonice da Silva Machado, técnica de enfermagem.

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