Ainda não tem data certa para acontecer. E a medida faz parte de um processo de reorganização da corporação como um todo, visando a centralização das atividades nos comandos regionais, a redução dos custos operacionais e disponibilizando pessoal para as tarefas externas.
O certo é que o Grupo de Operações com Cães Gravataí, do 17º Batalhão de Polícia Militar da Brigada Militar, com sede em Gravataí, vai deixar de existir. Foi o que confirmou agora à tarde o comandante da unidade, o coronel Vanderlei Mayer Padilha.
A atividade de adestramento dos cães e a disponibilização dos animais para serviços de rua vai ser uma missão do Comando Regional Metropolitano, com sede em Canoas. A determinação partiu do Comando Geral da BM, e a desativação dos canis vai ser dar de forma gradativa.
O Seguinte: tentou conversar, hoje (17/4|), com o sargento Gonzales que é o responsável pelo GOCGravataí. Alegando a necessidade de observar a hierarquia e o regimento da corporação, o PM recomendou que apenas o comando se manifestasse sobre as alterações que estão em andamento.
Clique aqui para ver vídeo de parte de um treinamento.
As razões
O coronel Padilha, na corporação há 31 anos, há 21 anos em Gravataí e no comando do 17º BPM pela segunda vez – de 2008 até abril do ano passado e de volta há menos de um mês ao posto – não comenta de forma oficial as razões que levaram à desativação do K9 do GOCGravataí.
Mas admite a necessidade de reduzir custos operacionais, liberar efetivo para policiamento externo ante a carência de pessoal da corporação no âmbito de estado, e comenta que é preciso reorganizar a distribuição dos canis e centralizar os serviços, a fim de torná-lo ainda mais ágil e eficiente.
— Os canis acabam envolvendo demais os PMs e, estando centralizados, possibilita que os policiais estejam mais tempo nas ruas — comenta o coronel-comandante do 17º.
: Na foto maior, cães do K9 Gravataí. Na foto da esquerda, policial Cardozo e o K9 Argus fazendo suas orações antes do patrulhamento e pedindo proteção à equipe
Clique para acessar:
Facebook do Grupo de Operações com Cães Gravataí
Efetivo
Mesmo no comando da corporação, o coronel Padilha disse não saber exatamente quando o K9 de Gravataí foi fundado. Hoje são sete cães no canil e empregados em operações em Gravataí, Alvorada e Viamão. E seis policiais – sargentos e soldados – mobilizados no GOCGravataí.
A transferência dos animais para Canoas ainda não tem data, e na sede do Comando Regional Metropolitano já há uma estrutura para receber e acomodar os cães, que é do 15º BPM sediado na cidade.
O que é o K9
1
As Unidades da Polícia Americana que utilizam cães em seus trabalhos são comumente designadas de K9. Mas de onde surgiu esse termo? Na realidade, pronunciamos em português o termo K9 como "cá nove".
2
Em inglês a pronúncia seria "kei nine", que nada mais é do que uma abreviatura e homófona (palavra com mesmo som de outra) de canino, no inglês canine.
3
Tal termo pode se referir a diversos temas relacionados ao mundo canino.
4
Originalmente teve início no meio militar (military dogs) e, posteriormente, passou a se referir mais comumente aos cães utilizados na atividade policial.
5
Hoje podemos notar sua utilização em praticamente tudo que se refere a exemplares de trabalho, serviço e assistência.
Imagem do facebook
: Postagem feita pelo Grupo em sua fanpage no Facebook no dia de dezembro passado:
— Parecia mais um dia de trabalho, e certos momentos dessa profissão que solidificam. O propósito de ajudar o próximo.
Ocorrência na manha de hoje, despachado pela Sala de operações sobre pedido de socorro de uma mãe ao 190 que seu filho estaria agressivo e teria tentado agredir a mesma.
Deslocando prontamente, a equipe do GOC verifica que o suposto agressor era uma criança de 10 anos, sua genitora, com medo e de não saber o que fazer, pediu a nossa ajuda sobre a circunstância que seu filho estar agindo de tal modo.
Lidar com tal situação tão complexa, e triste, leva a pensar em todas as ferramentas e uma delas e o cão, com a utilização da aproximação do Pastor Belga Fox, da sensibilização e da paz, deste ser trouxe no ambiente e essa criança, a liberdade que ela precisou e dizer o porquê de estar assim, não necessitou de repressão e sim de compreensão, experiência de policiais que também são pais, irmãos, leva com empatia e com a fundamental razão do dever cumprido de ter ajudado mais uma família.