a poesia do cidade

Grito #1 no Calor

Até que arranquem sua pele

E a exponham numa gôndola de supermercado

Até que criem um nome comercial para assassinato público

Até que a américa do sul seja amerika do povo do sul

E seja habitada por vorazes fantasmas assombrando seus conquistadores

Que não deixarão as barbaridades brancas serem vistas como lei do homem lei de deus

O pacifismo dança a coreografia ensinada pelo sistema de calabouço

Sem corpo

Sem alma

O sorriso verminado de pilantra – toda proteína para o patrão

Se deus está em todos é o deus sanguinário do velho testamento

Arbitrei o nome de um santo pedindo saúde o quanto pude pagar

Para que gastar se a árvore das estações foi banida do paraíso?

 

Assista o poema Não existe racismo no Brasil.Eh assassinato.

 

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