Até que arranquem sua pele
E a exponham numa gôndola de supermercado
Até que criem um nome comercial para assassinato público
Até que a américa do sul seja amerika do povo do sul
E seja habitada por vorazes fantasmas assombrando seus conquistadores
Que não deixarão as barbaridades brancas serem vistas como lei do homem lei de deus
O pacifismo dança a coreografia ensinada pelo sistema de calabouço
Sem corpo
Sem alma
O sorriso verminado de pilantra – toda proteína para o patrão
Se deus está em todos é o deus sanguinário do velho testamento
Arbitrei o nome de um santo pedindo saúde o quanto pude pagar
Para que gastar se a árvore das estações foi banida do paraíso?
Assista o poema Não existe racismo no Brasil.Eh assassinato.