No intuito de qualificar o primeiro atendimento em situações de emergência nas escolas municipais, a Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Educação (Smed), iniciou, nesta segunda-feira, a formação de Noções Básicas de Primeiros Socorros para professores da rede.
De acordo com a Smed, estão recebendo a formação, ministrada por meio de uma parceria com a Guarda Municipal e com a Defesa Civil, dois representantes de cada escola, divididos em grupos.
Durante o treinamento, os ministrantes demonstraram, de forma prática, o que fazer em situações como ataque epilético, desmaio e fraturas. O bombeiro civil Érisson Ferraz descreveu o curso como de extrema importância, uma vez que as crianças estão mais agitadas pelo “enclausuramento” sofrido durante a pandemia.
– Na parte da manhã, abordamos procedimentos que não podem ser feitos sem a permissão dos pais e o que fazer quando estes incidentes acontecem nas escolas – salientou.
Já o guarda municipal e coordenador da Defesa Civil, Paulo Roberto Almeida, destacou que um dos objetivos do treinamento é trabalhar o processo de prevenção e auxílio nos primeiros socorros das vítimas até a chegada do resgate.
– Saber identificar, prestar um primeiro atendimento e dar uma sobrevida à pessoa antes do suporte emergencial é essencial para evitar possíveis complicações – pontuou.
O coordenador ressaltou ainda que, mesmo que o conhecimento esteja sendo passado para alguns representantes, o processo deve ser trabalhado por toda a comunidade escolar.
De acordo com a Smed, 18 escolas estão participando desta primeira etapa, que foi dividida em quatro turmas de professores, agentes de apoio e vice-diretores. Para a secretária da Smed, Magda Ely, a formação é mais do que um cumprimento de legislação, mas uma oportunidade de salvar vidas e minimizar os impactos de qualquer tipo de incidente que venha a acontecer dentro do ambiente escolar.
– Este é só o começo de uma série de atividades que nós estamos preparando – ressaltou.
Sentimento partilhado pela assessora pedagógica do Núcleo de Desenvolvimento e Gestão Educacional (NDGE), da Smed, Carina Soares, que descreveu a iniciativa como fundamental.
– Além de atender à Lei Lucas, que tornou, em 2018, obrigatória às escolas públicas e privadas e espaços de recreação infantil a preparação para atendimentos de primeiros socorros, estamos proporcionando um suporte, mesmo que inicial, para lidarem com situações emergenciais – destacou.