Acerta o prefeito Marco Alba em criar um grupo de trabalho para estudar a possibilidade de tornar institucional o trabalho via home-office dos servidores municipais e funcionários do poder executivo. Gravataí seria pioneira em uma modalidade que é usada por grandes empresas pelo mundo.
Não só pelo efeito de incentivar o distanciamento social durante a pandemia, cuja descoberta de uma vacina especialistas mais otimistas projetam para não menos de dois anos, mas principalmente porque é um ‘ganha-ganha’ para servidores e Prefeitrua.
O decreto 1.282 de 12 maio de 2020 criou o GT com a participação dos secretários de Administração, Modernização e Transparência, Alexsandro Lima Vieira; da Fazenda, Davi Keller Severgnini e o procurador geral do município, Regis Fonseca Alves.
O prefeito teve a ideia ao constatar que o regime de trabalho, adotado de forma emergencial durante a pandemia, para proteger os funcionários do grupo de risco, resultou em maior efetividade em determinados setores e o atual sistema de informática permite essa atuação sem prejuízo de qualidade de serviço.
– Resultou em maior eficiência aos serviços prestados e economia à administração pública Municipal.
O grupo vai tabular regras de efetividade dos servidores e quais serviços poderiam ser prestados em regime domiciliar, dentre outras informações.
– O objetivo é fazer com que a população tenha mais qualidade e rapidez na resposta às suas solicitações. Porém, não podemos deixar de observar as normas vigentes que regulamentam a questão atinente ao trabalho dos servidores, como carga horária e remuneração, por exemplo – explica.
Outro ponto de estudo citado no decreto é criação de um banco de horas, hoje não existente no município. Assim como o home-office, a medida foi utilizada durante o período de pandemia, face ao corte no pagamento de horas extras da grande maioria dos servidores, com exceção daqueles que atuam de forma direta no combate à pandemia.