RAFAEL MARTINELLI

Hospital de Gravataí vai começar obra do posto de coleta de sangue. E a ‘fofoca interminável’ Zaffa-Dimas, 6 meses depois

A Santa Casa apresentou nesta segunda-feira o projeto para implantação do posto de coleta de sangue de Gravataí. O dinheiro já está na conta. As obras iniciam nas próximas semanas. A previsão é de agulha no braço no segundo semestre deste ano.

Politicamente, o ato – mais um reunindo o prefeito Luiz Zaffalon e o secretário-adjunto do Esporte do Estado, Dimas Costa, e com discursos de ‘união pela cidade’ por parte dos políticos – resta mais uma vez em ‘fofoca interminável’.

Interminável fofoca que começou justamente no anúncio da emenda parlamentar de R$ 1 milhão que custeará a obra, em novembro do ano passado; leia em A reunião de 2h entre Zaffa e Dimas e a fofoca interminável em Gravataí.

Antes da política eleitoral, vamos às informações.

O posto de coleta de sangue terá área de 150m², com recepção, triagem clínica e hematológica, coleta, recuperação do paciente, lanche e sanitários, em estrutura onde hoje é o primeiro andar da antiga residência das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, na Av. Dr. Luiz Bastos do Prado, nos fundos do Hospital Dom João Becker. 

Conforme explicado pela equipe de engenheiros e arquitetos do HDJB, o espaço atende aos critérios de acessibilidade e foi pensado para ser acessado fora do ambiente hospitalar pelos doadores.

Com custo inicial estimado de R$ 835 mil para adequações civis e de mobiliário, o posto atenderá de segunda a sexta-feira para coleta e armazenamento, e o material será encaminhado para processamento em uma unidade externa. O valor que sobrar será investido na realocação de materiais e documentos, pois o local hoje abriga almoxarifado e arquivo do HDJB.

Clique aqui para acessar o projeto completo.

Superintendente do HDJB Antônio Weston apresentou projeto nesta segunda



O superintendente do HDJB, Antonio Weston, lembrou que hoje os gravataiense precisam recorrer a outras cidades para fazer a doação. Conforme ele, com acessos rodoviários bloqueados pelas inundações, “as doações foram fortemente prejudicadas, o que reforça ainda mais a necessidade de um posto de coleta em Gravataí”.

Em parceria com a Sogil, todos os meses o hospital organiza caravana de voluntários para o Banco de Sangue da Santa Casa. Para atingir o equilíbrio e poder atender a demanda local, o HDJB necessita de, pelo menos, 250 bolsas de sangue por mês. Com o novo posto de coleta, a expectativa é superar essa meta.

– Toda a cidade ganha com essa unidade de coleta de sangue, com grande potencial para a captação de mais doadores. É mais um sonho se tornando realidade para a saúde de Gravataí – disse o prefeito, que agradeceu “a união de esforços” para que “saísse do papel um projeto que beneficia toda a população”. 

– Tínhamos essa necessidade. É um projeto antigo, que felizmente saiu do papel – disse o vice-prefeito, Dr. Levi Melo.

– Sempre pensamos no bem maior, que é a população que procura nossos serviços de saúde. A união de esforços foi fundamental para a concretização desse projeto – disse o secretário da Saúde, Régis Fonseca.

– Com essa questão da enchente, teve muita gente querendo doar em Gravataí, mas estávamos ilhados. Esse investimento atende a uma demanda histórica – disse a vereadora Anna Beatriz da Silva (PSD), que, mesmo de oposição, junto ao marido Dimas articulou a liberação da emenda junto ao deputado federal Danrlei de Deus (PSD).

– Nós fomos adversários na última eleição, mas quero agradecer ao prefeito por aceitar a nossa emenda, porque se é para ajudar Gravataí a gente está junto. Quando todos puxam para o mesmo lado e deixam as diferenças para resolver depois, a cidade ganha – disse Dimas, que ficou em segundo lugar na eleição de 2020.

Ao fim, chegamos à política eleitoral, mesmo que hoje ninguém tenha falado sobre eleições.

A ‘fofoca interminável’ continua, no meio político, apesar de Zaffa e Dimas, 6 meses após a primeira reunião, ainda não terem anunciado uma aliança.

Mesmo isolado, Dimas reafirma que é candidato a prefeito, mesmo um novo cenário tenha emergido do imponderável de uma catástrofe, em relação ao ‘fim da fofoca’, que decretei quando já chovia forte em 29 de abril, em Por que Leite retirar aumento do ICMS termina com a ‘fofoca interminável’ de Dimas apoiar Zaffa; O risco I-Juca-Pirama.

Certeza só se terá no período das convenções partidárias entre julho e agosto.

Mas fato é que a fofoca restará mais uma vez ‘terminável’ caso o secretário-adjunto se desincompatibilize do cargo no governo Leite até dia 4, prazo determinado pela lei eleitoral.

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