Risquem Humberto Reis da lista de possíveis candidatos a vice de Daniel Bordignon (PDT).
Fonte lá de dentro conta que, na noite de quarta-feira, ele foi comunicado pelo todo poderoso do partido Cláudio Ávila de que está fora do páreo.
E não para por aí: Humberto deve perder nas próximas horas a condição de presidente do PDT da aldeia.
Ávila e Bordignon devem tratar disso ainda hoje.
A presidência deve ficar com um dos dois, ou com um dos novos queridinhos de Ávila: Tiago Lee ou Gilvan Rodrigues, hoje tesoureiro e vice-presidente.
Procurados há minutos pelo Seguinte:, Ávila e Humberto não atenderam seus celulares. Ávila visualizou mensagem no WhatsApp, mas não respondeu – coisa rara.
A assessoria de imprensa do PDT informa como versão oficial que Humberto “está com problemas pessoais” que o impedem de se dedicar ao partido.
Mas já tinha chegado informação ao Seguinte: de que ele e Ávila, que se chamam “irmão”, passam por um período de afastamento.
Humberto não estaria conduzindo o partido – política e burocraticamente – no ritmo que Ávila e Bordignon exigem para um ano de eleição.
Ávila andaria batendo portas quando voltou de Brasília no fim de semana, após uma semana fora, e não encontrou resolvidas questões de organização e documentação envolvendo pré-candidatos, por exemplo.
– A gente vê ele resmungando quase todos os dias que o Humberto não aparece – conta a fonte.
Pela parceria de seis anos, Humberto deve sair sem alardes. Ávila foi uma espécie de avalista das indicações do amigo para cargos como secretário de Desenvolvimento de Gravataí, no governo Acimar da Silva (PMDB), secretário adjunto do Planejamento de João Mota, no governo Tarso Genro (PT), assessor do deputado estadual Miki Breier (PSB) na Assembleia Legislativa e diretor administrativo e financeiro na Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do governo José Sartori (PMDB).
Peixe volta ao páreo
O afastamento de Humberto esquenta o vereador Alex Peixe na disputa pelo vice de Bordignon. Sobraram ele e Ávila, apesar de também se falar dentro do PDT na possibilidade de indicação de uma mulher na chapa. Aí aparece o nome de Liege Regina da Silva, a ‘Liege do Santa Rita’, que é pré-candidata a vereadora, e até de Natália Fonseca, assessora do deputado federal Pompeo de Mattos e namorada de Ávila.
Não a 'chapa do PT'
Se a eleição fosse hoje, Ávila seria o vice. Ele voltou de Brasília dizendo para quem quisesse ouvir que deseja encarar as urnas ao lado de Bordignon. E tem o aval de Pompeo, presidente do PDT gaúcho. É que a direção estadual prefere que a chapa não tenha dois oriundos do PT, Bordignon e Peixe.
