Um vídeo disponibilizado pela Guarda Municipal é indício para a Polícia Civil de que ataques de vandalismo que provocaram um prejuízo de cerca de R$ 50 mil em Gravataí foram praticados pelos mesmos suspeitos que assumiram cerca de 60 ataques a lojas, bancos, relógios de rua e paradas de ônibus em Porto Alegre e Viamão.
O Seguinte: reportou os ataques ontem em A madrugada dos vândalos: Gravataí já calcula 50 mil em prejuízos.
Os dois suspeitos, que usaram um caminhão de cor branca, já apreendido pela polícia junto a uma arma de pressão, negaram ter passado por Gravataí, mas as imagens mostram supostamente o mesmo caminhão há três dias envolvido no ataque à fachada de um estabelecimento comercial.
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– Procuramos imagens que mostrem se o veículo também esteve envolvido na depredação de 17 pontos de ônibus que tiveram as vidraças atingidas – informou o secretário municipal adjunto da Segurança, André Brito.
GZH divulgou que o motorista, de 35 anos, e o passageiro, 21 anos, filho do dono da empresa de transporte que usa o caminhão, foram identificados e, na noite de quinta-feira, se apresentaram e confessaram em depoimento parte dos atos de vandalismo, mas somente na Capital e em Viamão.
Conforme a reportagem de Cid Martins, o caminhoneiro disse que foi forçado a participar, e o passageiro, que usa remédios e tem acompanhamento psicológico, alegou que foi por mero prazer, sentimento de superioridade, entre outros, além de ter se inspirado em filme e em jogo de vídeo game.
A investigação apura dano, com pena de um a seis meses de detenção, e dano qualificado, porque também envolve patrimônio público, com pena de seis meses a três anos de prisão. Além disso, está se averiguando lesão corporal em um dos casos em que uma vítima estava no local e foi atingida por estilhaços.
GZH informa ainda que a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), delegada Adriana da Costa, concentra as investigações e diz que serão dois inquéritos, por enquanto, com prazo de 30 dias para concluir. Ela ressalta que não foi necessário pedir, até o momento, a prisão da dupla, e que o próximo passo será acionar todas as 42 vítimas que já registraram ocorrência, e outras que possam vir a registrar, para fazer um levantamento dos prejuízos.