A irmã Jane Segaspini, diretora do Colégio Dom Feliciano, escreveu mensagem após o falecimento, nesta quinta, de Valdir Espinosa, ex-treinador do Grêmio campeão mundial e que foi alunos da escola em Gravataí.
Siga na íntegra.
“(…)
Todos nós, em determinados momentos, depois do falecimento de um amigo ou pessoa querida, temos a sensação de um vazio no coração, um sentimento de solidão que toma conta de nós e nos conscientiza da finitude da vida.
A notícia da morte do Valdir Espinosa, pelo meu grande e querido amigo Jorge Tafras, suscitou em mim, um sentimento reflexivo: a morte é um momento central para se compreender que cada situação concreta da vida, desperta uma maneira diferente de se entender o amor de Deus.
É esta esperança que nos invade quando hoje fazemos memória de Valdir Espinosa. Uma criatura repleta de dons. Dons que ele não guardava unicamente para si, pois sabia o sentido da partilha, compartilhando seus talentos e virtudes com todas as pessoas que, assim como ele, souberam e sabem o que é ter um coração bom.
A este respeito, recordemos as palavras de São Paulo aos Romanos: “Ninguém dentre nós vive para si mesmo ou morre para si mesmo. Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor”. Valdir Espinosa, em sua vida, nunca viveu unicamente para si. Suas palavras e exemplos, suas atitudes como gestor e dirigente, sempre retrataram a certeza que a sua vida era de Deus e sendo de Deus, era colocada à disposição das outras pessoas.
Hoje o coração do Espinosa não bate mais neste mundo, não bate mais pelo seu amado e querido Colégio Dom Feliciano, do qual foi interno e estudante, mas para sempre será recordado com um grande homem, um grande gestor de pessoas e de processos! Foi um privilégio conhecer uma pessoa com tanta garra e ousadia.
Pessoas como o Espinosa, tão especiais, acabam por se tornar imortais. Ele amou tanto o “Imortal Grêmio” e hoje torna-se uma pessoa imortal, que será lembrada por muitos e muitos anos.
Descanse em paz, meu querido, sinta orgulho do bem e de todas as alegrias e conquistas que deixou a tantas pessoas. Até um dia.
(…)”