Jones Martins (PMDB), deputado federal de Gravataí, comemorou no facebook:
– Aprovamos, na Câmara dos Deputados, a lei que permitirá a renegociação da famigerada dívida do Rio Grande do Sul com a União. Nosso Estado terá 3 anos de carência e deixará de desembolsar, neste período, cerca de R$ 8,6 bi – dinheiro que poderá ser aplicado na nossa RS-118, por exemplo. Esta folga no caixa nos permite vislumbrar um futuro melhor. O trabalho continua!
O verão passado…
O último contrato da dívida foi assinado pelo governador Antônio Britto em 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso, que apresentou o modelo de renegociação inspirado em compromissos firmados com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O líder do governo na Assembleia Legislativa era José Ivo Sartori. Zero Hora deu a manchete:
– RS liquida a dívida.
Desde o dia em que Britto e o então secretário da Fazenda Pedro Malan sorriam na capa do jornal sob a legenda de que estariam “limpando a ficha dos gaúchos”, o RS pagou mais de R$ 20 bilhões para a União – ou R$ 3 bilhões a mais que o valor emprestado.
Ainda deve R$ 50 bi.
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