coluna da bruna

La Casa de Papel: a série mais comentada de janeiro

Como de costume, eu não posso ouvir um "burburinho" sobre séries nas redes sociais que eu paro tudo o que eu estou fazendo e vou lá investigar. Geralmente, minha intuição não falha. 

Sem muito alarde, a Netflix lançou no final de dezembro a série espanhola La Casa de Papel. Confesso que não sou acostumada a acompanhar produções que não estão no circuito americano-inglês-francês. Por isso, até vi o lançamento, mas deixei passar batido. QUE ERRO, MEUS AMIGOS!

Logo, as minhas redes sociais foram invadidas pelos comentários de amigos e também em grupos dos quais faço parte sobre o tema. E a opinião era a mesma: QUE SÉRIE F* É ESSA?

E aí que no início dessa semana eu fui conferir se era tudo isso mesmo. E olha, posso te dizer, é SIM. 

A série conta a história de um épico assalto à Casa da Moeda da Espanha. Mas não aqueles assaltos que estamos acostumados a ver nos filmes. O objetivo do Professor (Álvaro Morte), é ficar o maior tempo possível com os reféns dentro do prédio para poder produzir o próprio dinheiro. Inclusive, a frase "não vamos roubar nada de ninguém", é bastante dita por ele ao longo dos episódios.

Para isso, ele recruta um grupo de oito ladrões, hackers, especialistas em armas e falsificadores. Ao longo da trama, cada um deles é apresentado e o autor explica o motivo da escolha por cada um deles. Para não serem reconhecidos, eles escolhem o nome de alguma  no mundo como codinome e, assim, temos: Tóquio, Rio, Denver, Berlim, Moscou, Nairobi, Helsinki, e Oslo.

Mas a história não se restringi apenas ao que acontece durante o assalto. Ao mesmo tempo em que mostra o desenrolar de todos os passos planejados na missão de criar o roubo perfeito, o espectador volta no tempo e acompanha os cinco meses anteriores ao plano ser colocado em prática, quando os recrutados foram isolados em uma mansão para receber todo o treinamento necessário para evitar falhas. 

Além dos ladrões, há também o foco nas autoridades responsáveis em fazer a negociação com os sequestradores, já que eles contam com 62 reféns. Esse núcleo paralelo é liderado por Raquel Murillo (Itziar Ituño), uma mulher que precisa balancear o caso mais complicado de sua carreira com sua vida pessoal turbulenta. Para piorar a situação dela – e deixar a série viciante – o cabeça de todo o plano, o Professor, passa a frequentar o mesmo bar que a policial e consegue conquistar o seu coração. Tudo isso ao mesmo tempo em que negocia com ela a liberação dos reféns (é claro que ele muda a voz, né gente). 

Como eu ainda não cheguei ao final da primeira temporada, só consigo pensar em uma coisa: ESSA MULHER VAI PIRAR QUANDO SOUBER QUE O NAMORADO E O SEQUESTRADOR SÃO A MESMA PESSOA. Pobre, Raquel. 

Além dessa relação amorosa perigosa, outras também acontecem entre os reféns e os sequestradores. Mas, chega de spoiler.

La Casa de Papel é uma produção do canal espanhol Antena 3 e, originalmente, é composta por 15 episódios. Dividida em duas partes, a primeira remessa de episódios da atração foi lançada no país de origem em maio e a segunda foi exibida em outubro. Para a distribuição ao redor do mundo, a Netflix reorganizou os episódios: os nove primeiros capítulos foram transformados nos 13 que estão disponíveis na plataforma atualmente. Os demais deverão chegar no dia 6 de abril (ansiedade define). 

 

Para te deixar um pouco mais ansioso, dá um play no trailer aqui em baixo:

 

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