O grosso do investimento de R$ 20 milhões projetado pelo governo Luiz Zaffalon (PSDB) para duplicação e drenagem da ERS-020, no trecho da Neópolis, em Gravataí, será oriundo da troca de dívidas por obras com consórcio de empreiteiras.
É a lei da transação, ou ‘Lei Dila’, como apresentei ainda em 2021 em É do vereador Dila o melhor projeto do ano em Gravataí e reportei a sanção pelo prefeito em ‘Lei Dila’ faz ponte entre dois Luiz: o Zaffa e o Lula; É a ‘ideologia dos números’.
O autor, vereador Dilamar Soares (PDT), revelou a negociação na sessão em que a Câmara aprovou financiamento de R$ 60 milhões para obras de infraestrutura, informando que o empréstimo não seria usado na obra.
A municipalização da 020, já aprovada pelo legislativo municipal, aguarda autorização da Assembleia Legislativa.
O trecho corresponde aos quilômetros 3,4 e 6,4, que compreende os bairros Neópolis, Rosa Maria, Pôr do Sol e o entroncamento com a ERS-118.
As obras de duplicação, asfaltamento, drenagem e sinalização, devem complementar trecho entre as Moradas do Vale e o Parque dos Eucaliptos, onde residem 50 mil dos 265 mil habitantes de Gravataí, também municipalizado e duplicado no governo Marco Alba (MDB).
Meu alerta sobre a polêmica futura de investir milhões em uma obra necessária, mas cuja rodovia está inclusa na lista do plano de concessões, que previa inclusive pedágio no trecho de Gravataí, já fiz em 20 milhões custariam obras na ERS-020 na Neópolis de Gravataí; A parceria Zaffa-Leite, o pedágio e o advogado do diabo.
A polêmica deste artigo é outra.
É Dos Grandes Lances dos Piores Momentos, mas há políticos governistas com ciúme do protagonismo de Dila, cuja lei, além de ajudar a cobrar uma dívida que vinha desde a terraplanagem da GM, em 2000, transforma um dinheiro inexistente, judicializado por duas décadas, em uma obra necessária.
Já teve até um ‘saiu do grupo’ de WhatsApp.
Zaffa, em seu ‘bem-vindo à política’, deve restar imaginando nesta segunda-feira, no primeiro de seus 5 dias de saldo de férias: “que coisa boa não ter que atender nenhum chato hoje!”.
Fato é que há político que sobe a escada do gabinete para reclamar até de foto.
A grandeza recomendaria saudar ar a ‘Lei Dila’, que já resgatou próximo a R$ 5 milhões em apenas um ano de existência. Se o vereador é lembrado a cada obra cujos recursos provem de sua lei, é porque apresentou uma legislação que é boa para toda cidade.
É legado, não ‘umbiguismo’ ou ‘cargocracia’.