Em um momento de profundo pesar, assistimos à extinção de instituições que tem contribuído com a pesquisa e planejamento para o Brasil. Em um discurso de ajustamento financeiro com uma visão puramente pragmática e estreita do papel do estado, avançamos em cavarmos um poço na ignorância.
Todos estes atores que se elegeram em discurso de defender a cidadania, lamentavelmente não honraram seus votos e com certeza demonstraram que não estão em condições de pensar um futuro para o Rio Grande do Sul.
Além das siglas partidárias que se tornaram grandes balcões de negociação, nem sempre para a defesa do interesse coletivo, somente tenho que lamentar a extinção de instituições que tanto tenham ajudado a construir o conhecimento no Vale do Gravatai e nos ajudado a planejar nosso futuro, a exemplo da Metroplan e FZB.
Poderia discorrer sobre todas as estruturas que possuem a função de construir inteligência cientifica para o Rio Grande, mas acredito que neste momento de LUTO científico a melhor manifestação neste espaço é a constatação que estamos muito longe de consolidarmos uma democracia social para fazermos uma sociedade inteligente.
Não tenho dúvidas, que as futuras gerações nos cobraram a nossa herança deixada na destruição de instituições cientificas.
Uma grande pirotecnia de gestão que não vai resolver a incompetência dos gestores de plantão que tem passado pelo PIRATINI a muitas gerações e tornado o Estado um grande laboratório de suas teses sobre desenvolvimento.
Tenho dificuldade de escrever em LUTO.