O 14º caso da COVID-19 em Gravataí é, mais uma vez, relacionado a profissional da saúde.
É uma mulher de 44 anos, que mora em Gravataí e trabalha em Porto Alegre. A paciente está bem e seguindo a orientação de quarentena em casa.
– A evolução de todos os casos confirmados está sendo monitorada – informa o secretário da Saúde, Jean Torman.
Parte do risco que experimentam os profissionais da saúde na linha de frente da guerra contra o novo coronavírus tratei em O medo não usa máscara no hospital de Gravataí.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual de trabalhadores da área afetados pela COVID-19 chega a 10%. Aplicando o percentual no 2 milhão de casos já identificados pela universidade americana Johns Hopkins, o contágio potencial chegaria a 200 mil. No Brasil, oito já morreram.
Os números preocupam.
É a terceira ocorrência correlata em Gravataí. Em Cachoeirinha, corresponde a 3 dos 8 casos confirmados de infecção pelo SARS-CoV-2, como tratei em Mais um profissional da saúde tem COVID 19 em Cachoeirinha; é o oitavo caso.
Se aplicarmos o modelo matemático ‘anti-subnotificação’ do ‘1 para 15’, apresentado em O estudo que prorrogou para o dia 30 abertura do comércio; Gravataí, Cachoeirinha e Glorinha teriam 15 vezes mais casos, não teríamos 6, casos, mas 90 entre as duas cidades. E contando…
Ao fim, reproduzo a conclusão do artigo anterior: são pessoas que não podem optar pelo isolamento social. Dos rostos próximos, que não precisam ser expostos, uma mãe profissional da saúde em Porto Alegre, transmitiu o vírus para a filha, com quem mora em Gravataí. Contraiu trabalhando, não participando de ‘carreata da morte’, comprando chocolate ou disputando o peixe com a multidão no Mercado Público.
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