RAFAEL MARTINELLI

Marco Alba é o ‘voto útil’ para deputado federal em Gravataí

Reputo Marco Alba é o ‘voto útil’ caso o eleitorado de Gravataí queira ter um deputado federal morador da cidade.

O ex-prefeito que encerrou os dois mandatos com uma aprovação de mais de 80% – o que mostra que furou bolhas de direita ou esquerda – e foi o ‘Grande Eleitor’ de Luiz Zaffalon, candidato lançado com 1% nas pesquisas e vencedor com 52% dos votos nas urnas, é o único com chances reais se observarmos históricos de votação, as nominatas dos partidos e a quantidade necessária de votos para eleição.

Mas o filho da dona Suely precisa chegar próximo aos 70 mil votos em sua terra natal, além de repetir no interior a performance que em 2010 o fez o segundo deputado estadual mais votado do Rio Grande do Sul, em 82.209 votos.

Analisando a ‘ideologia dos números’, ter um gravataiense em Brasília significa ter parte de quase R$ 20 milhões em emendas anuais que dispõe cada deputado federal; e, conforme Zaffa, há um compromisso de destino de dinheiro, proporcional ao número de votos, para Gravataí ampliar o Hospital Dom João Becker/Santa Casa.

Nem incluo na conta outros mimos individuais possíveis das emendas do relator em troca de apoio político no ‘Orçamento Secreto’, que seja Bolsonaro ou Lula presidente, já faz parte da peça orçamentária para 2023.

Ou então a influência nas emendas de bancadas, que terão quase R$ 10 bilhões repartidos nas cerca de 30 bancadas.

Ao fim, para além de torcida ou secação, são os fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos.

Goste-se ou não dele, seja o eleitor bolsonarista, lulista ou nem-nem, no pragmatismo implacável da política é Marco Alba o ‘voto útil’ se Gravataí quiser ter um deputado federal a partir do ano que vem.

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