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Marco Alba fez uma ponte para história de Gravataí

Marco Alba, ao lado da esposa Patrícia, percorreu as pontes para liberar o trânsito | Foto GUILHERME KLAMT

Neste primeiro de novembro Marco Alba entrou para a história de Gravataí. O complexo das novas pontes do Parque dos Anjos e rótulas liga o que, até esta sexta, pareciam duas cidades diferentes. É para lá dos arroios onde está o dinheiro e para onde o município vai crescer nos próximos anos.

Ao lado da esposa, Patrícia, dos filhos Renan, Lorenzo, Vitor, Bruna e Vinícius, do irmão Cláudio, do afilhado padre Lucas e de gente do seu ‘time’, expressão que ele mesmo usa, o prefeito entregou uma obra símbolo, mas, principalmente, vendeu esperança.

Citando a General Motors como referência, e a atração da Global Logistic Properties, da Havan, do centro de distribuição do Mercado Livre e negociação sigilosa com uma grande empresa que, dentro do governo, alguns tratam como ‘nova GM’, Marco Alba previu um futuro de ‘crescimento chinês’ para Gravataí.

– Um período semelhante ao vivido entre 2002 e 2012 – projetou, recordando o período onde os impostos do complexo automotivo começaram a entrar e o município cresceu 16% com uma inflação de 5%, “10% de crescimento real”.

Como confirmação de sua boa gestão, usou como paradoxo a crise nacional que enfrentou em seus dois governos, com a marolinha virando tsunami em 2015, e, na aldeia, com o pagamento de R$ 300 milhões em dívidas até 31 de dezembro de 2020, estimando nos oito anos uma redução no endividamento de 6 para 2 a cada 10 reais arrecadados.

– É preciso cuidado. Preparamos o caminho. Gravataí viverá um momento maravilhoso. Se o próximo prefeito não fizer mais do que fizemos, tirem correndo – resumiu, com sua forma de comunicação singular e, em um bom auto-retrato ao citar a compreensão da família por ‘ser prefeito’ diuturnamente, fins de semana e feriados, “jeito maluco de ser”.

O nome das pontes não remeter a políticos ou famosos, mas ao arroio Demétrio e Passo dos Ferreiros, “para preservar na memória a necessidade de preservar esses mananciais”, diz bastante sobre o filho da falecida dona Suely, que sonhou ser prefeito por 30 anos, chegou lá e hoje disse estar feliz por ver alegres os que depositaram nele votos de confiança.

– A entrega de uma obra como essa é o fechamento do ciclo da boa política. Governo com espírito público, não pensando ‘espelho, espelho meu’. Queria ter sido mais compreendido lá no início, mas sei que a política é assim. As pontes são uma obra mais fácil de ver do que o Ideb (índice que mede a educação) ter subido de 3.9 para 5.4, o maior da história, tanto que já tem gente dizendo que sou o melhor prefeito! – disse, lembrando a persistência desde o primeiro governo, mesmo com as críticas, de adversários, mas também de aliados, para exercitar, aí reputo eu, uma boa teimosia em meio a reclamações por amortecedores estourados na buraqueira daqueles anos.

– Sou filho de uma mulher que sozinha criou dois filhos e puxava pelas mãos para carpir pátio, lavar casa dos outros. Não conheço o mundo da barbada, do acorda e caiu do céu. Não sou preguiçoso, mas sim um apaixonado pelo que faço. Então, para mim essa obra não é favor, mas obrigação – disse, entre alertas (que trato em outro artigo, com mais detalhes sobre a ‘política dos discursos’, já que, como o próprio anfitrião falou, o dia é de festa) para o risco de “entregar” a alguém despreparado a gestão da Prefeitura apenas “por ser queridão".

O que duvido é, Grande Arquiteto da política, Marco não perceba que também ele é querido, neste segundo governo, porque quando desceu as escadas do palacinho ocre da José Loureiro da Silva foi para a rua mostrar (o que talvez não fizesse antes por vergonha de não ter algo físico e visual para mostrar, além da fé impalpável na boa gestão) que está fazendo coisas que mudam a vida das pessoas.

Marco Alba pode ser um ‘Grande Eleitor’ nas próximas eleições.

Ao fim, goste-se ou não, discorde ou aplauda-o ideologicamente, incontestável é que, sem torcida ou secação, neste 1º de novembro de 2019 merece os parabéns o senhor Marco Aurélio Soares Alba.

 

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COM VÍDEO | Adeus às tranqueiras das pontes

 

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