A live que fez para anunciar o asfaltamento completo da Estrada Lino dos Santos deixou o ‘Marquinho Paz e Amor’ na entrevista Marco Alba está feliz; siga em vídeo e entrevista.
O prefeito deu indícios de que uma das estratégias da campanha eleitoral de 2020, na qual além de ‘Grande Arquiteto’ da política, será o ‘Grande Eleitor’ de seu candidato ainda indefinido, é fazer comparativos de governo; um ‘nós contra eles’.
‘Nós’, no caso, é o governo Marco Alba (MDB) e seu candidato, seja Dr. Levi, Luiz Zaffalon em Jones Martins; ‘eles’, os ex-petistas que disputam a Prefeitura: Anabel Lorenzi (PDT) e os ‘Bordignons’, e Dimas Costa (PSD).
Na live, Marco fala dos mais de R$ 300 milhões em dívidas que pagou nos últimos sete anos, “sem uma obra que justifique”, e compara com os “R$ 80 milhões” que vai investir.
– Vamos entregar até o fim de 2020 mais obras que nos últimos 20 anos. Se tivéssemos como investir R$ 300 milhões estaríamos 30 anos na frente. Então, quem nos antecedeu atrasou esse município por 60 anos. E precisa mais uns 10, 20 para consertar. Querem falar dos R$ 80 milhões, que você vê a duplicação das pontes do Parque dos Anjos, a José Arthur Soares, a Centenário, a 020 e uma infinidade de obras por toda a cidade? Por que não explicam os R$ 300 milhões da incompetência, da incapacidade administrativa e da má-fé com a cidade?
O prefeito alertou que “ainda tem muita conta para pagar”.
– E não são nossas. Peguei a Prefeitura com 56% de endividamento e vou entregar com no máximo 24%. Metade do que peguei de dívidas. Queriam o quê? Que pagássemos pela incompetência deles e não fizéssemos nada?
Os causadores, conforme Marco, “agora se apresentam na rua como solução”.
– Usam outra camiseta, como se fosse só trocar a camisa que não é mais aquela porcaria. São todos fãs do presidiário, disfarçados, mas todos daquela corrente, alguns se fazendo de bom moço, posando de bom menino, quando na verdade causaram sérios prejuízos para a cidade – disse, numa referência óbvia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
– O povo precisa ficar atento. Tem mais R$ 300 milhões para pagar, e não são os nossos R$ 80 milhões. Gravataí não pode retroceder, o Brasil não pode retroceder – advertiu, dando uma nacionalizada no debate, mas também dizendo que “Gravataí anda sozinha” se os governos estadual e federal “não atrapalharem”.
Ao fim, parece-me a leitura lógica do discurso de 14 minutos e 20 segundos. Na Gravataí que, em 2016, deu sete a cada dez votos para Jair Bolsonaro, o ‘PT’ estará na pauta do debate eleitoral em 2020.