opinião

MBL vai importar fake news para Cachoeirinha?; sem pseudônimo aos bois

Postagem foi feita no site do MBL gaúcho às 23h30 da quarta-feira

Ou Geovane Villanova sabe algo que nenhum político revelou, e urge a Polícia Civil investigar, sobre a polêmica eleição para a Presidência da Câmara, que tratei nesta quarta no artigo Que vergonha, vereadores!; é crime ou mentira em Cachoeirinha, ou é o Movimento Brasil Livre de Cachoeirinha importando fake news como aquelas do MBL nacional, que fizeram com que o Facebook derrubasse 167 páginas e 87 contas em ação contra disseminação de informações falsas.

É ele quem assina a nota do MBL local Velha política toma conta da Câmara Municipal de Cachoeirinha, onde ‘informa’ que “desconforto foi gerado pelas revelações de parlamentares da oposição, como o vereador Ibaru Rodrigues, que alegou não ter comparecido à sessão por estar sofrendo ameaças por parte dos governistas, motivo que propiciou o infarto do qual está se recuperando”.

O grifo é de Geovane, que apareceu na sessão vestido com uma blusa do PSL.

– Sim, vereadores aliados a Miki Breier estão ameaçando colegas de tribuna. Isso é um absurdo – afirma, no texto.

Inquisidora, a nota do MBL pede manifestação de “vereadores acusados de ameaçar colegas de tribuna, bem como do prefeito Miki Breier, acusado de tentar interferir no poder Legislativo municipal”.

Note: o MBL afirma que vereadores ameaçaram outros.

Quem ameaçou? – pergunto eu.

Não há nomes de vereadores, e muito menos do prefeito, em ocorrências policiais, e nem relatados à promotora Fernanda Weiand Braum, que responde pela Promotoria Criminal de Cachoeirinha, e testemunhou o drama de vereadores da oposição, conforme a reportagem Vereadores choram, falam em renúncia e pedem socorro ao MP, de Roque Lopes.

Roque que não gostou de, na nota do MBL, ter seu O Repórter citado como a fonte das informações. Em post na página de Facebook do site do jornalista, que você lê clicando aqui, uma ‘nota da redação’ informa que “medidas cabíveis estão sendo tomadas” pelo uso de informações “que nunca foram publicadas”.

Cada vez mais se atirando de um lado para outro da ferradura ideológica, o vereador Marco Barbosa compartilhou a nota e, em texto seu no Facebook, que você lê clicando aqui, sem dar nomes acusou nepotismo no governo com a cumplicidade de colegas de Câmara, citou blogueiro que tem parente CC na Prefeitura e instigou “MP, TCE e judiciário” a “atuem para banir estas práticas criminosas que estão colocando em cheque a democracia em Cachoeirinha”.

Semana passada, conclui assim o artigo  O ’escândalo dos livros’ que não era escândalo; menos, vereador!, publicado pelo Seguinte:.

 

“(…)

O comentário nos bastidores é que Marco Barbosa pode trocar o socialismo pelo bolsonarismo e se filiar ao PSL, partido com personagens envolvidas até a última mentira na CPI na qual o Congresso Nacional investiga as Fake News nas eleições presidenciais. Como a vice-presidente do partido, Rosemary de Paula, também fez postagem criticando ‘o escândalo dos livros’ em Cachoeirinha, não serão poucos a temer que em 2020 tenhamos o compartilhamento de algum zap-zap daqueles sobre ‘mamadeira de piroca’.

Mais bonito seria Marco Barbosa ir às redes sociais e admitir que se afobou na crítica. Seu post tem 120 reações no Face. Muitas dessas pessoas ainda devem estar acreditando na parte da meia verdade que fica mais próxima da mentira.

(…)”

 

O vereador respondeu em  O direito de resposta do Marco.

Agora, novamente, Marco Babosa associa-se a uma denúncia gravíssima, sem nomes ou comprovação, e cuja veracidade dos fatos é questionada pelo próprio jornalista citado como fonte na reportagem pelo MBL.

Sem torcida ou secação, e não minimizando o poderio destrutivo dos malfeitos dos políticos, mas com esse fake news da ‘nova política’, que tirou do armário ‘napoleões de hospício’, alguns ingênuos, outros perigosos, o MBL tem muita responsabilidade pelos brasileiros, cada vez mais, só permitirem aos políticos a presunção de culpa.

Ao fim, para além de lágrimas, sigo esperando CPFs, relatos formais e provas das ameaças. O MBL, e principalmente Marco Barbosa, que é policial civil e poderia dar o exemplo revelando as tais “práticas criminosas”, precisam dar nome, não pseudônimo aos bois.

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