OPERAÇÃO TRIUNVIRATO

Megaoperação com 1,2 mil policiais investiga conexões do tráfico de drogas em Gravataí e região metropolitana

Fotos Polícia Civil | Governo do Estado do RS

Gravataí foi o centro de megaoperação de mais de mil policiais e helicóptero para identificar diferentes conexões de uma organização criminosa que comanda o tráfico de drogas na região metropolitana.

Ainda na madrugada desta sexta-feira, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Gravataí, coordenada pela delegada Fernanda Amorim, em conjunto com a Brigada Militar e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE), deflagraram a Operação Triunvirato.

Até o momento, 33 pessoas foram presas. Além de entorpecentes, foram apreendidos 119 caça-níqueis, cigarros e provas ligando suspeitos à orcrim.

Mais de 900 policiais civis, 200 policias militares e quase 100 policiais penais cumpriram 190 ordens judiciais, sendo 148 mandados de busca e apreensão e 42 mandados de prisão preventiva, expedidos em desfavor de suspeitos de delitos de tráfico de drogas, organização criminosa armada e outros.

A investigação foi iniciada com um caso de tentativa de homicídio, crime que estava sendo filmado por membros da organização criminosa. A partir dela, chegou-se a um esquema de tráfico de drogas, armas, extorsão e jogos de azar.

Além de Gravataí e Cachoeirinha, as medidas cautelares foram cumpridas nos municípios de Viamão, Porto Alegre, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, Cachoeira do Sul e Florianópolis/SC, assim como em diversos estabelecimentos prisionais, como a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC), a Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas (PMEC), a Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) e a Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos.

Parte do gerenciamento do tráfico é feito de dentro dos presídios.

A ação contou com a participação da Divisão Aérea da Polícia Civil, da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil, da Brigada Militar e da Superintendência de Serviços Penitenciários (SUSEPE), bem como cães farejadores de drogas e armamentos.

– Nossa prioridade é atuar contra qualquer grupo criminoso envolvido em homicídios no Estado. Vamos aumentar a pressão operacional para reforçar ainda mais o combate à criminalidade e reduzir as mortes violentas – disse o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, destacou o trabalho integrado das forças policiais no enfrentamento ao crime organizado.

O chefe de Polícia, Delegado Fernando Sodré, ressaltou o trabalho estratégico da Polícia Civil em combate ao crime organizado, que visa a responsabilização são apenas de executores, mas também de mandantes e demais indivíduos vinculados a crimes de homicídios.

A delegada Fernanda Amorim, titular da DPHPP/Gravataí, responsável pela condução das investigações, alertou para a importância da segregação dos suspeitos, retirando-os do convívio social, e da angariação de elementos probatórios, a fim de comprovar o complexo delito de organização criminosa.

O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mario Souza, afirmou que “é a maior operação contra homicídios e crime organizado de 2023”, e que “um forte impacto será causado a essa organização criminosa que realizou e autorizou homicídios no Rio Grande do Sul”.

Os presos serão encaminhados ao sistema prisional.

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