Alta de tributos ficaria para agosto, coincidindo com o julgamento final do processo de impeachment da presidenta Dilma no Senado.
As contas públicas brasileiras devem permanecer no vermelho pelo quarto ano consecutivo. O Governo interino de Michel Temer propôs fechar 2017 com um rombo de 139 bilhões reais. A proposta é um pouco menor que a meta fiscal deste ano, estimada em um déficit recorde de 170,5 bilhões, mas não deixa de chamar a atenção por ultrapassar a barreira dos 100 bilhões – a terceira vez desde 2015. O valor foi anunciado nesta quinta-feira pelo ministro da Fazenda,Henrique Meirelles, que informou que o Governo trabalha com a estimativa de que a economia brasileira crescerá 1,2% no próximo ano.
Meirelles ressaltou que a meta é realista, positiva, e já considera a aprovação da PEC que estabelece o teto para os gastos públicos – que ainda precisa passar pelo Congresso – e a geração de receitas adicionais de 55,4 bilhões de reais, que viriam, em parte, por meio de outorgas e concessões de ativos como campos de petróleo e privatizações de empresas públicas. Mas, podem vir também do bolso do contribuinte.
– Não descartamos aumentos pontuais de impostos. Definiremos essa questão até o fim de agosto, no momento em que teremos definido o que será o Orçamento de 2017. Até lá, teremos definido o que será necessário – afirmou Meirelles.
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