CRISE CLIMÁTICA

Minha Casa, Minha Vida: Cachoeirinha acelera projeto habitacional para vítimas das enchentes de 2024; prefeito Cristian envia projeto doando áreas

O prefeito Cristian Wasem (MDB) enviou à Câmara de Vereadores um projeto que prevê a doação de quatro áreas municipais para a construção de 300 unidades habitacionais destinadas a famílias atingidas pelas enchentes de 2024 em Cachoeirinha.

O documento, encaminhado em regime de urgência, busca agilizar o início das obras ligadas ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Batizado de “Projeto Romênia”, a iniciativa é considerada o segundo maior programa habitacional da história do município – atrás apenas do Conjunto Chico Mendes.

As áreas doadas pela Prefeitura estão localizadas duas no Sítio Ipiranga, uma na Granja Esperança e uma no bairro Central Park.

    Segundo a secretária municipal de Habitação, Neka Fagundes, as unidades serão prédios de quatro pavimentos e beneficiarão prioritariamente: “Moradores de áreas de risco, famílias desabrigadas às margens de arroios que recebem Aluguel Social, e residentes próximos às redes de alta-tensão, conhecida como ‘região das Antenas’”.

    O projeto injetará R$ 45 milhões na economia local e gerará aproximadamente 250 empregos diretos durante a construção, prevista para durar 18 meses. Fagundes destacou o compromisso com a cadeia produtiva do município: “Conseguimos garantir que a mão de obra seja local e que a maioria dos materiais seja adquirida em estabelecimentos de Cachoeirinha”.

    A proposta nasceu em 2018, apresentada pela Associação de Moradores Santa Rosa, de Taquara, e foi revalidada pelo governo federal em 2023. A fragmentação em quatro áreas, conforme explicou a secretária, deve-se à escassez de terrenos: “A maior dificuldade foi encontrar espaços adequados, daí a necessidade de usar locais distintos”.

    As famílias beneficiárias já estão cadastradas pela Secretaria de Habitação e passam por atualização de dados. Enquanto isso, os licenciamentos municipais devem levar entre 4 e 5 meses para conclusão. A urgência do projeto reflete a pressa em reassentar centenas de cachoeirinhenses ainda vulneráveis após a tragédia climática do ano passado.

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