O gravataiense Jonas Tiago Silveira, acaba de lançar seu primeiro livro, intitulado “1”. Minimalista no nome e enigmático no conteúdo, a obra mistura reflexão sobre a natureza humana e elementos de mistério, resultado de quase duas décadas de amadurecimento criativo.
A trajetória do livro começou de forma tímida.
“Eu comecei a escrever este livro há 19 anos, foi um primeiro rascunho à mão em um caderno com o resumo da ideia para não esquecer. Com o tempo reescrevi e alterei diversas vezes, nunca achava que estava realmente pronto. Minha namorada, a Luana, foi a peça fundamental no lançamento, me incentivando na última reedição e na publicação”, relembra o autor.
O lançamento representa, para ele, o fim de um ciclo pessoal e artístico.
“É o fechamento de quase duas décadas, desde os rascunhos no Passo da Caveira até a conclusão. Aconteceu muita coisa, vivi muitas vidas nesse tempo. É fantástico lançar o livro e poder pensar em outros projetos — que espero que não levem duas décadas”, brinca.
Gravataí como berço artístico
Radicado em Porto Alegre há alguns anos, Jonas Tiago cresceu em Gravataí e ainda mantém forte ligação com a cidade. Além da literatura, Gravataí também foi palco de sua formação artística.
“Aqui fermentou minha paixão pela música, desde as aulas com o Alcemir Paim e as festas punk no Bar Brasil da 79, até as aulas de violino com a Gica Florêncio. Gravataí marcou muito meu lado criativo. Hoje atuo mais na publicidade, algo que também teve início com a Gaba Films e com a acolhida da família do Athanazio”, comenta.

Sobre o livro
“1” apresenta uma narrativa que caminha entre mistério e reflexão. O livro poderia ser uma distopia, há 19 anos certamente seria. A ambientação, contudo, traz uma familiaridade com cenários atuais, que torna a história ainda mais envolvente. O autor percebe isso, mas acredita que a essência da obra seja realmente sobre o comportamento de seus personagens na trama repleta de surpresas.
“O livro tem dois elementos principais: a reflexão sobre a natureza humana e o mistério. Mais que uma obra de ficção, quis mostrar o impacto de um possível futuro em diferentes tipos de pessoas. Curiosamente, quando comecei a escrever, nem sonhava que o Rio Grande do Sul teria outra grande enchente. Nesses 19 anos, o livro ficou um pouquinho menos fictício”, explica.
Novos projetos
Longe de parar, o autor já trabalha em outras obras.
“Sempre estou escrevendo. Assim como a música, acho que a arte nunca para”, afirma.
Com este lançamento, Gravataí ganha mais uma voz na literatura contemporânea, mostrando que, muitas vezes, grandes histórias começam em páginas rabiscadas de um simples caderno.
O livro está disponível em formato digital na Amazon e em breve também ganhará versão física.
Link do livro: www.amazon.com.br/dp/B0FP9QG5RT





