Somos ensinadas desde cedo, com reforço social, a não gostarmos de nossos corpos e seguirmos expectativas ilusórias, havendo muito interesse em nos manter insatisfeitas e inseguras para que busquemos pertencer ao padrão de beleza que for tendência.
Padrão que muda ao longo da história, mas segue sempre inacessível à grande maioria. Se antes um corpo volumoso era sinônimo de beleza, fartura e riqueza, agora o tipo físico extremamente magro retorna à moda.
A partir dessa pressão estética e opressão social, que nos aprisionam ao desejo de ter um corpo perfeito por meio de estratégias insustentáveis e adoecedoras, tem-se como possíveis resultados distúrbios alimentares e de imagem, depressão, ansiedade, abuso de drogas, suicídio. Mas que corpo é esse? A que custo? Quem lucra com isso?
Que tal a proposta de entender nossos limites, perceber como a imagem corporal se relaciona à maneira com a qual nos alimentamos e empregar nossos pensamentos e sentimentos a um diferente olhar sobre nossos corpos?